PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Não está certo

31 de Maio de 2014

Em 1929, portanto já lá vão 85 anos, numa reunião de Conselho de Ministros, desse tempo, efectuada em Lisboa, ficou combinado e acordado efectuar um empréstimo de dinheiro com o Banco Central Europeu, para satisfazer necessários pagamentos em que Portugal estava endividado.

Passado algum tempo o Banco Central Europeu deliberou efectuar o empréstimo mas com a condição de ele, Banco Central Europeu, vir administrar as finanças em Portugal. O que está agora a acontecer com a troika. Que vergonha. Após uma nova reunião do Conselho de Ministros Português, o Ministro das Finanças de então, Sr. Professor António de Oliveira Salazar afirmou logo não aceitar o empréstimo, que ele iria resolver a situação económica. E foi sob a orientação dele, no fim de um ano já a dívida de Portugal estava paga e com um saldo positivo de 1.576 contos.

Eu não sei como isto foi, o certo é que li isto num livro que tenho em meu poder, que comprei há muito tempo e que há poucos dias me achei com coragem e li atentamente, escrito por um escritor de nome José Freire Antunes.

Por isto e outras coisas é que o Dr. Salazar foi eleito em Portugal e no ano de 2007 o maior Português de sempre, derrotando o comunista Álvaro Cunhal (sic) com grande vantagem. Em comentário meu: por este político Álvaro Cunhal tenho uma certa consideração.

E, a cronista Lyuba Lul´ke, referiu que durante os seus 40 anos de poder (referindo-se a Salazar) o poder e a economia de Portugal cresceu. O PIB no início dos anos 70 era de 7% ao ano. E a cronista ainda pergunta "Porque razão a economia portuguesa não está nas melhores condições?" Difícil responder, dir-se-ia mas Lul´ke arrisca "Talvez o segredo resida nas qualidades pessoais dos políticos". E que qualidades pessoais são essas? Antes de mais, "não trabalhar para os americanos ou para os alemães, é importante".

Vejam amigos leitores do nosso jornal que eu vi há dias na televisão um político deste pobre País e que até está indigitado para o Parlamento Europeu, possivelmente receber bom dinheiro, pois que de graça não iria para lá, e dizer o seguinte: No tempo do Estado Novo ou seja no governo da outra senhora os cofres do Estado estavam cheios de dinheiro e ouro, mas o povo estava com fome.

E agora eu pergunto: segundo o que tenho ouvido dizer nas notícias e lido nos jornais, os cofres do Estado não têm dinheiro nem ouro, tudo isto desapareceu e quase todo o povo continua com mais fome. Não sei se vêem na televião, só se vêem pessoas a mendigarem e a correrem aos caixotes do lixo a procurarem comer e a pedirem nos supermercados para darem àqueles que têm fome. Há ou não há fome em Portugal? E, o dinheiro e o ouro desapareceu e tudo continua.

Ainda ontem me telefonaram à noite para minha casa, uma senhora, que pela voz devia ser dos lados do Porto, a pedir para lhe enviar por uma carta algum donativo para ajudar a matar a fome a umas tantas crianças. Ficou de me enviar uma carta para saber qual a direção para onde enviarei. Há ou não há fome?

Esses grandes senhores que estão cheios de dinheiro que dêm algum para matar a fome a quem precisa e não tirem a quem pouco recebe, e cada vez menos.

Mas como se diz actualmente. O Povo é quem mais ordena. O Povo assim quis. Como vai este País não vamos muito longe. Está uma vida bonita. Isto não é um mar de rosas como o povo pensava e queria vir a ser. Caros leitores já estou a alongar-me demais, porque neste sentido tinha muita coisa a escrever.

Resumindo e concluindo parece-me bem que NÃO ESTÁ CERTO.