No início de cada ano, é costume formularem-se desejos de dinheiro e saúde. Se, para o primeiro, é fundamental trabalho e sorte, para o segundo, para além de sorte e dinheiro é, por vezes, suficiente fechar um pouco a boca.
Talvez com a melhor das intenções, num ímpeto legislador e reformista, o governo decidiu controlar o que um cidadão, supostamente livre, deve consumir, elaborando para tal uma longa lista de alimentos, cerca de 60, desde as pizzas ao pastel de bacalhau, passando pelo pastel de nata ou pelo chouriço.