PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Nós por cá...

31 de Março de 2016

... Em Março, assistimos ao que poderíamos chamar a “primavera marcelista”, caso a expressão não tivesse uma conexão problemática ao Estado Novo. Para evitar mal-entendidos, será preferível apelidar como “Marcelo Primaveril”, que realça a forma entusiasta como grande parte do povo português, tem recebido o novo Presidente da República, homem de afectos e comunicador nato, o oposto do seu antecessor, estadista de imagem austera e protocolar. Uma diferença abismal, que se complementa com a “necessidade” que os portugueses têm de um D. Sebastião e poderá ajudar a explicar toda a euforia sentida. Vejamos quando chegar a hora das decisões políticas...

Igualmente no passado mês, o terrorismo voltou à Europa e com ele o medo e o terror, à vida dos europeus. Fica na memória e amedronta a frase: “O estado islâmico está a morrer, mas ainda vai matar”, isto a propósito de ter perdido território e influência na Síria e no Iraque, nos últimos meses.

Também muito se tem falado da crise jurídico-política no Brasil, desencadeada no âmbito da chamada Operação Lava- Jato, que de uma forma muito simplista, consistia em corrupção e lavagem de dinheiros, em que estarão implicados mais de 300 políticos de vinte e tal partidos (!); por aqui se vê a dimensão da “coisa” e faz temer pelo futuro da democracia naquele país. Terão sido mesmo os portugueses que deixaram a semente?

Na nossa vila, no pretérito dia 13 teve lugar a comemoração dos 76 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere, sem dúvida uma das principais e mais importantes associações do nosso concelho, pela sua imprescindível e nobre missão. Ultimamente tem passado por momentos conturbados e de algumas dificuldades, a que não será estranha uma “gestão de topo” à distância, incompatível com a importância da mesma. Apesar de tudo, os presentes têm sabido ultrapassar os obstáculos e é importante que assim seja, porque as pessoas passam e as instituições permanecem. Felizmente!