Foi no passado dia 1 de março que Maria Helena Alves, residente no lugar do Zambujal, freguesia de Alvaiázere, viu a sua residência ser assaltada em plena luz do dia: “de manhã saí para ir à fisioterapia, e da parte da tarde esteve lá em casa um senhor a arranjar o telhado, até às 15h00. Passado uma hora, decidi ir cortar erva e por isso fui à garagem buscar a máquina, pôr gasolina e equipar-me, saí para o quintal e deixei a porta fechada”, afirmou.
Maria Helena Alves cortou a erva do seu quintal durante cerca de dez minutos e preparava-se de seguida para cortar também a do quintal dos seus vizinhos, mas apercebeu-se de movimentações suspeitas na sua garagem, a cerca de cinco metros do local onde se encontrava: “quando regressei à garagem já não vi ninguém, mas a porta que tinha deixado fechada estava entreaberta, a tampa da máquina de soldar estava caída no chão, bem como a viseira, e percebi que tinha sido assaltada. Levaram a máquina de soldar, uma motosserra, uma máquina roçadora e ainda uma máquina de lavar à pressão, num prejuízo total que deve rondar os dois mil euros”. Mais tarde, Maria Helena Alves apercebeu-se de que também a casa dos vizinhos tinha sido assaltada, pois havia “vidros partidos e janelas abertas, entraram lá dentro e desarrumaram o quarto todo”.
Uma vizinha residente no lugar afirmou ter visto “três homens grandes a sair do pinhal, tendo depois seguido pela vinha do vizinho”, pelo que se especula que os meliantes possam ter-se deslocado até às casas a pé. Maria Helena Alves contactou a Guarda Nacional Republicana de Alvaiázere, que esteve no local, tomou conta da ocorrência.