Eram 19h40 do dia 11 de agosto quando se registou um foco de incêndio no lugar dos Bispos, freguesia de Pussos S. Pedro, que rapidamente se propagou aos concelhos vizinhos de Ferreira do Zêzere e Figueiró dos Vinhos.
No combate a este incêndio, que chegou a ter quatro frentes ativas em povoamento florestal, estiveram envolvidos 320 operacionais e 99 meios terrestres, segundo dados da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
“Apesar do forte reacendimento na tarde do dia 12 de agosto na zona da Portela do Brás, o incêndio foi debelado e controlado nas primeiras 24 horas”, afirmou Mário Bruno Gomes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere. Seguiram-se as operações de consolidação de rescaldo e de prevenção de reativações, que envolveram 182 operacionais.
Já no dia 21 de agosto, no espaço de apenas uma hora (entre a meianoite e a uma da manhã) registaramse quatro focos de incêndio: Vale da Aveleira, Marzugueira, Aveleira e Vale da Couda, o que vem reforçar a tese de “mão criminosa” defendida pela presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, Célia Marques.