O Tribunal de Alvaiázere adiou a primeira sessão do julgamento da funcionária da secretaria do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere, que estava marcado para o dia 4 de março, ao requerer uma perícia para avaliar o grau de inimputabilidade da arguida.
Na primeira sessão do julgamento, a juíza do Tribunal de Alvaiázere emitiu um despacho a requerer um relatório de avaliação do grau de eventual inimputabilidade da arguida, que não chegou a depor, tendo adiado, para data ainda a agendar, o início do julgamento.
De acordo com a juíza do Tribunal de Alvaiázere, na contestação que a defesa apresentou é levantada a questão que à data dos factos a arguida padecia de uma doença psiquiátrica ou de estar diminuída a sua capacidade de entender os factos e de estar perturbada psiquicamente.
Por esse motivo, o Tribunal requereu uma perícia para avaliar o grau de inimputabilidade da arguida, argumentando que “isso a ser verdade, juridicamente pode ter consequências, nomeadamente na atribuição da pena”. Assim sendo, “o Tribunal não vai começar o julgamento sem ter primeiro a perícia do Instituto de Medicina Legal quanto à sua capacidade de entendimento dos factos”, explicou a juíza à arguida.
A funcionária do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere é suspeita de alegadamente ter colocado o marido como professor, recebendo ilegalmente um vencimento durante vários anos.
Recorde-se, que a arguida era a funcionária responsável por tratar dos vencimentos dos funcionários do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere. Ao que tudo indica, terá colocado o marido, mecânico de profissão, como professor deste estabelecimento de ensino, fazendo com que o mesmo recebesse um vencimento de “professor” durante vários anos-