Comemora-se este ano o primeiro centenário do nascimento do poeta Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nascido a 19 de janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, no concelho do Fundão. A sua obra poética desenrolase por mais de 50 anos e foi no Porto, cidade que inspira grande parte da sua obra e onde passou mais de metade da sua vida, que acabou por falecer, aos 82 anos, no dia 13 de junho de 2005.
José Baptista
“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. Esta célebre frase de Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista, permite refletir acerca do papel das “fakes News” (termo inglês para notícias falsas) na sociedade. Estas acabam por influenciar e, de certa forma, controlar as decisões de um indivíduo. São particularmente importantes, por exemplo, no processo eletivo, por isso devemos estar muito atentos nos próximos tempos.
O Dia da Floresta Autóctone é celebrado todos os anos a 23 de novembro, para assinalar a importância da conservação das florestas de árvores originárias do próprio território.
Portugal tem 103 espécies de árvores autóctones, ocupando estas cerca de 72% do território nacional.
As árvores mais emblemáticas da floresta autóctone portuguesa são: o carvalho, o medronheiro, o castanheiro, o loureiro, a azinheira, o azereiro, o sobreiro, o pinheiro-bravo, o pinheiromanso e a alfarrobeira.
Grande parte do território de Alvaiázere, há cerca de 200 milhões de anos, foi uma vasta planície costeira, como atestam os milhares de fósseis, icnofósseis e bastantes pegadas de dinossauros encontradas um pouco por todo o lado.
Este ano assinala-se o centenário do nascimento de Natália Correia. Aos mais novos, este nome, provavelmente, nada dirá.
Nascida nos Açores em 13 de setembro de 1923, foi uma mulher invulgar e multifacetada. A sua obra literária estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio, tendo colaborado frequentemente em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Enquanto política, deputada à Assembleia da República, interveio ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres.
Ao olhar para o próximo ano letivo que se aproxima, é fundamental resolver os múltiplos e antigos problemas que a escola portuguesa atravessa. Sendo esta o pilar da sociedade todos teremos de proporcionar uma educação de qualidade, adaptada aos tempos atuais. Isto exige esforços concentrados de docentes, encarregados de educação, governantes e sociedade em geral.
Hoje acordei azeitado. O estômago a dar horas e o cérebro sempre a bater na mesma tecla: tens de escrever, tens de escrever. É verdade que tenho na minha cabeça uma lista de assuntos para o artigo do jornal mas as palavras não arrancam, ou melhor, arrancam a passo de caracol.
Como um mal nunca vem só, tenho andado às aranhas e queimado as pestanas a fazer papelada inútil. Nunca mais fico nas tintas para isso tudo!
Felizmente, para grandes males grandes remédios e como é verdade que não andamos a nadar em dinheiro optei por escrever sobre a crise.
Chegou o verão e o calor, como é habitual. Menos habitual é, nesta altura, termos cerca de 40% do país numa situação de seca. Como bem sabemos, a falta de precipitação e a vegetação seca, aliadas ao vento, são fatores que potenciam o surgimento de incêndios de grandes proporções, tal como o ocorrido há seis anos na nossa zona.
Fizemos alguma coisa ou poderemos fazer alguma coisa para contrariar as alterações climáticas? De forma realista, a breve prazo, acho que não, pois os comportamentos individuais e coletivos, a economia e a política levam tempo, muito tempo, a mudar.
O Benfica é campeão!
Curiosamente ou talvez não, durante largas horas, os meios de comunicação social deste nosso país não encontraram notícias interessantes e eu, paradoxalmente, substituí o artigo que tinha escrito por “um jogo de palavras”.
Oh, Benfica campeão, celebração suprema
Na televisão, a pátria se unifica,
Não há inflação, guerra ou outro tema
O amor ao clube, tudo cura e clarifica.
O 25 de abril foi um dia esperança. Hoje, ao ver as tristes figuras de alguns dos nossos representantes, questiono-me.
O dia que eu esperava
O 25 de abril foi o dia
Que o povo tanto esperou,
Os olhos vestiram-se na alegria
Da liberdade que chegou.
As ruas encheram-se de gente,
Com cravos vermelhos na mão
E à liberdade, ainda semente,
Vozes livres cantaram nova canção.
Despiram-se antigos fados
Mostrou-se o coração aberto
Com passos firmes e irmanados,
Sonhou-se paz, justiça e pão certo.