Editorial

Alvaiázere está de parabéns pelo êxito alcançado na comemoração do centenário da mais emblemática Associação do concelho e pelo reconhecimento de todos os que ao longo destes 100 anos trabalharam para dignificarem esta instituição, com empenho, dedicação e dinamismo.

Quando pensava que António Costa estava mais comedido e que ao fim de tanta asneira via que a maioria não era sinal de fazer o que lhe apetece, eis que apresenta o Orçamento de Estado e com ele uma carrada de medidas que afligem até o mais acérrimo dos socialistas.

Outubro foi marcado, acima de tudo, por dois acontecimentos relevantes: um no panorama externo, preconizado por um movimento terrorista – o Hamas – que, no dia sete, invadiu um festival de música em Israel e matou indiscriminadamente crianças, jovens, adultos e idosos, levando mais de duas centenas de reféns cuja maioria ainda detém em seu poder; outro de cariz interno, consubstanciado pela apresentação do Orçamento de Estado (OE) para o ano de 2024.

Grande parte do território de Alvaiázere, há cerca de 200 milhões de anos, foi uma vasta planície costeira, como atestam os milhares de fósseis, icnofósseis e bastantes pegadas de dinossauros encontradas um pouco por todo o lado.

Editorial

Neste início do novo ano letivo e ao ter oportunidade de assistir às palestras para professores, que damos conhecimento nesta edição, surgiu-me a ideia de escrever como obtermos uma escola de êxito e feliz.

Não é possível mudar a escola só por decretos e portarias que refiram que a partir destes a escola será competente e alegre, mas sim só é possível democratizar e efetuar uma mudança autêntica na Escola, se existir vontade e empenhamento de todos.

Este ano assinala-se o centenário do nascimento de Natália Correia. Aos mais novos, este nome, provavelmente, nada dirá.

Nascida nos Açores em 13 de setembro de 1923, foi uma mulher invulgar e multifacetada. A sua obra literária estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio, tendo colaborado frequentemente em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Enquanto política, deputada à Assembleia da República, interveio ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres.

Escrevo o artigo que nunca quis escrever, pois ao fazê-lo estaria a falar na memória do último dos Heróis Alvaiazerenses.

Faleceu o COMANDANTE dos COMANDANTES… Faleceu o COMANDANTE MIGUEL!

Sabia que este dia chegaria, é a lei da vida. Mas não o queria de todo. Queria continuar a conviver com ele, a ouvir os seus sempre sábios e certeiros conselhos. De passar horas e horas com ele na sua simpática casa. De lanchar com o seu melhor amigo o Padre Celestino em sua casa, a provar a boa “pinga” que orgulhosamente nos brindava.

Setembro ainda é, por tradição, o mês que marca a transição das férias para um novo ano de acção e de trabalho para a maioria das pessoas, pese embora não devamos ignorar aquelas muitas que, para sobreviver, nem férias se permitem ter, aproveitando esse tempo extra para adicionar mais uns euros aos seus escassos proventos.

Editorial

Apesar das polémicas que foram envolvendo os custos com as Jornadas 2023 e as discussões surgidas do retorno destas para a economia portuguesa e de fazermos os projetos à última hora da hora, não podemos deixar de nos orgulhar, pela nossa eficiência, organização, criatividade e magnitude na área cultural, que não deixou ninguém indiferente.

Lisboa recebeu a 16º edição da JMJ, e o Papa Francisco revelou a sua grande satisfação pela organização e pela demonstração de fé e união que uniu Portugal e o Mundo.

O governo depois da tragédia dos incêndios de Pedrogão em 2017, decidiu criar (mais) um organismo do estado, com o objetivo precisamente de prevenir os incêndio florestais, gerir o espaço florestal e coordenar o combate dos incêndios.

Para isso criou a AGIF (Agência para a Gestão de Incêndios Florestais).

Esta organismo é presidido por um energúmeno de nome Tiago Oliveira, que tem vencimentos principescos pagos pelo orçamento de estado, e que tem o desplante de dizer que que os orçamentos dos Bombeiros dependem da área ardida, ou seja quanto mais arder mais ganham.

Agosto é, tradicionalmente, o mês de fuga à canícula e de ir a banhos o que pressuporia uma certa calma e tranquilidade para usufruir uma merecida pausa recuperadora do ânimo e das forças consumidas para de novo as voltarmos a investir na labuta do dia a dia. Acontece, porém e cada vez mais, que, por via das alterações ambientais, o clima está cada vez mais instável e difícil para a humanidade desfrutar de uma boa e tranquila qualidade de vida, como se vem verificando ultimamente.

Ao olhar para o próximo ano letivo que se aproxima, é fundamental resolver os múltiplos e antigos problemas que a escola portuguesa atravessa. Sendo esta o pilar da sociedade todos teremos de proporcionar uma educação de qualidade, adaptada aos tempos atuais. Isto exige esforços concentrados de docentes, encarregados de educação, governantes e sociedade em geral.