Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, presidiu às cerimónias e ao descerrar das placas alusivas nas piscinas descobertas e no mini-campo de jogos, integrado no complexo/zona desportiva e de lazer e na plataforma empresarial Alvaiázere+.

“Os projectos a que hoje viemos dar vida”... valorizam o que está feito nos territórios, as empresas, as infraestruturas, que são fundamentais para dar qualidade de vida a quem está mas também para tornar o território mais atractivo”.

Na sexta-feira, dia 3 de julho, pelas 16 horas, tiveram lugar em Alvaiázere as cerimónias oficiais de inauguração de três infraestruturas públicas autárquicas, a requalificação da casa das máquinas e piscinas municipais descobertas, o mini-campo de jogos contíguo ao complexo desportivo e a plataforma empresarial Alvaiázere+.

Célia Marques, Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, e Álvaro Pinto Simões, Presidente da Assembleia Municipal, como anfitriões, receberam as ilustres convidadas externas, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e a Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, entre os outros ilustres convidados locais, restantes membros do executivo camarário, deputados municipais, presidentes de junta de freguesia e empresários instalados na plataforma, configurando um conjunto de convidados restritos a respeitar o contexto e regras da pandemia covid-19.

Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, esteve assim mais uma vez presente em Alvaiázere e presidiu às cerimónias. Em tarde soalheira e ao ar livre, houve o descerrar de placas alusivas nas piscinas descobertas e no mini-campo de jogos, integrado naquele complexo/zona desportiva e de lazer, em roteiro pedestre de uma para a outra e que proporcionou bons momentos de salutar confraternização institucional e pessoal.

Já na plataforma empresarial Alvaiázere+, houve visita guiada às instalações, nas suas várias e diversificadas valências/espaços (apresentados publicamente a 13 de junho, no Dia do Concelho), com particular atenção dada a um laboratório de investigação em pleno funcionamento.

Seguiu-se a sessão oficial e o tempo dos discursos começando por intervir o Presidente da Assembleia Municipal de Alvaiázere, Álvaro Pinto Simões. Assinalando e valorizando aquelas inaugurações de requalificações, recordou o início das piscinas municipais, “uma das primeiras obras dos seus executivos”, disse, e depois, recordou também aquele edifício, que já fora quartel dos bombeiros e escola básica, e que agora estava com outros objectivos, sempre ao serviço de Alvaiázere e das suas gentes, passando ainda a memória pelos antecedentes da rodovia IC3, depois e agora A13 e as suas implicações positivas e negativas na definição de zonas industriais. Terminou afirmando o “orgulho de ter servido esta terra, como presidente de Câmara durante 20 anos e agora ainda como presidente da Assembleia Municipal”.

Por sua vez, Célia Marques, Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, começando pela referência às piscinas e às suas condições anteriores, e nomeadamente a desadequação às normas legais actuais, contextualizou a origem daquele projeto e da oportunidade de aproveitamento do financiamento do governo, agradecendo às autoridades decisoras pela sensibilidade aos timings, sendo “possível fechar as piscinas apenas no fim do verão e prolongar as obras” para concluir, “estamos muito felizes, e com condições de segurança”. O investimento total rondou os 480 mil euros, com comparticipação do governo de cerca de180 mil euros, através do Programa de Beneficiação de Equipamentos Municipais.

“Mas hoje Alvaiázere teve outro espaço inaugurado, um espaço que a sede de concelho não oferecia, polivalente para actividade desportiva ao ar livre e que acredito venha a ser utilizado por todos”, disse, referenciando o valor de investimento total na ordem dos 39 mil euros, e da exclusiva responsabilidade do município.

Depois, relativamente ao edifício da plataforma empresarial Alvaiázere+, salientou, “hoje é inaugurado aquele que considero ser o embrião do futuro do desenvolvimento de Alvaiázere”. Também aqui agradeceu às duas convidadas oficiais, presidente da CCDRC e Ministra da Coesão Territorial, a colaboração e contributo para “transformar sonhos em objectivos” e ainda pelas suas “proximidade aos territórios do interior”. 

Sobre a requalificação do espaço e infraestrutura em si, afirmou a “aposta num serviço diferenciador”, referindo um investimento exclusivo do município que totalizou os 490 mil euros, parabenizando projetista e empreiteiro.

Salientou o facto de algumas empresas já estarem instaladas, e referindo-se aos empresários, disse “que são a expressão máxima de que vale a pena acreditar”. E concretizou números, “são 10 milhões de euros de investimento para o concelho através de candidaturas aos fundos comunitários de empresas sedeadas no concelho, 72 postos de trabalho, alguns ainda não concretizados, apoio financeiro a 30 jovens empreendedores, 18 empresas incubadas (nos dois polos), e 14 empresas que já requereram espaço na nova zona industrial”, referindo-se ainda à colaboração da ADECA e Territórios Criativos no projeto Alvaiázere+.

Concluiu, “neste tempo que vivemos, acredito que os territórios como o de Alvaiázere, com as fragilidades, os desafios e as potencialidades do interior, terão apoio da Ministra que tudo fará para nos apoiar”, concretizando, “as medidas divulgadas de apoio a investimentos no interior, são sinais positivos desta governação”.

“É uma honra estar aqui, e já perdi a conta das vezes que vim a Alvaiázere noutras funções”, começou por afirmar Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, agradecendo o facto de ser sempre bem recebida em Alvaiázere.

Referindo-se às infraestruturas inauguradas como “os projectos a que hoje viemos dar vida”, concretizou a sua ideia e sentido das políticas, “valorizar o que está feito nos territórios, as empresas, as infraestruturas, que são fundamentais para dar qualidade de vida a quem está mas também para tornar o território mais atractivo”. Da valorização e da actratividade afirmou que é esse também um objectivo do ministério da Coesão, concluindo, “não podemos desistir de nenhuma parte do território, não podemos deixar ninguém para trás”.

Sobre aquele espaço, a plataforma empresarial de incubação, considerou ser “um espaço que deve orgulhar os alvaiazerenses, pela modernidade, pelas suas valências”, e genericamente concluiu, “são projectos essenciais nestes territórios de baixa densidade”. Relembrou ainda a todos que relativamente aos “projectos de valorização de ideias, empreendedores que ousam arriscar em inovação”, tem de significar que as entidades da economia acreditem.

Enquadrado no tema dos territórios do interior e anterior referência à rodovia A13, abordou o assunto das “portagens” assumindo que “este governo fará um esforço para reduzir o que são os custos de contexto deste território, no interior”, referenciando “um plano que está em elaboração para essa redução de portagens em territórios do interior”.

Reforçando, salientou a aposta governamental no fomento da coesão territorial, “neste ministério, e com as CCDR’s, temos todo um conjunto de medidas variadas ao investimento, à mobilidade, à formação…, exemplificando ainda, “o compromisso deste governo, que quando se crie uma entidade pública nova, ela seja instalada preferencialmente nos territórios do interior”.

Parabenizando todos, e empática aos alvaiazerenses concluiu, “vamos trabalhar para que quando alguém fala de Alvaiázere ninguém pergunte, “Alvai a quê?”.