PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Câmara ofereceu telemóveis à população sénior que vive isolada e com carências

A Câmara Municipal de Alvaiázere ofereceu, na tarde do passado dia 22 de maio, telemóveis à população sénior que vive em situação de isolamento, solidão, exclusão social e de vulnerabilidade económica. No arranque do projeto ‘SOS Solidão’, a vice-presidente da Câmara de Alvaiázere, Célia Marques, e o vereador com o pelouro da Ação Social, Agostinho Gomes, entregaram os primeiros dez telemóveis.

“Atendendo à nossa realidade socioeconómica, a Câmara Municipal de Alvaiázere criou o projeto ‘SOS Solidão’ para apoiar as pessoas que vivem mais isoladas e com mais carências a nível financeiro”, explicou Célia Marques, adiantando que este projeto consiste na cedência de um telemóvel aos seniores e cidadãos portadores de deficiência para que possam pedir ajuda em caso de urgência ou insegurança.

“O telemóvel é especialmente dedicado à população sénior, daí ter as teclas maiores, os números com algum relevo e atrás tem uma tecla de urgência que ao ser premida durante poucos segundos faz uma ligação para um familiar ou vizinho”, explicou Agostinho Gomes, acrescentando que o telemóvel já tem programado com alguns números que cada beneficiário deu, bem como com seis contactos de urgência, nomeadamente os Bombeiros Voluntários de Alvaiázere, o Centro de Saúde, a Câmara Municipal, as forças de segurança e a Saúde 24.

Além disso, este telemóvel vem com um serviço mínimo mensal de 100 minutos de conversação, no valor de 5,50 euros, pago pela autarquia, que permite fazer chamadas também para outros números. Após gastarem este valor, os beneficiários deste projeto podem carregar o telemóvel com mais dinheiro para continuarem a efetuar chamadas.

O vereador da Ação social salientou que “este projeto beneficia as pessoas que vivem isoladas e sozinhas, para que em caso de urgência ou insegurança possam contactar alguém”. “Em momentos de dificuldade ou de aflição, premem a tecla de emergência e o telemóvel faz imediatamente uma chamada para um vizinho ou um familiar, mas se essa primeira pessoa não atender, o telemóvel faz imediatamente uma segunda chamada para o número seguinte e se esta pessoa também não atender, é emitida uma mensagem automática a dizer: logo que possam liguem que eu preciso de ajuda”, explicou Agostinho Gomes.

“Este é o início do projeto SOS Solidão, que vai continuar”, salientou o vereador da Ação Social, acrescentando que “o objetivo deste projeto é assegurar a segurança” das pessoas que moram dispersas, mais isoladas e mais afastadas da sede de concelho.

Carina Gonçalves