O Ministério Público proferiu acusação contra sete arguidos, no âmbito do assalto ocorrido à agência do banco Millennium BCP de Alvaiázere, a 30 de outubro de 2012.
Segundo o jornal “O Alvaiazerense” apurou, o despacho da acusação refere que os seis arguidos (quatro detidos preventivamente e dois obrigados a apresentações bissemanais) encontram-se indiciados por um crime de associação criminosa, um crime de roubo agravado, um crime de incêndio, três crimes de ofensas à integridade física qualificada, três crimes de roubo agravado e um crime de incêndio. Além disso, três dos sete arguidos encontram-se ainda indiciados por crimes de tráfico de estupefacientes e por um crime de detenção de arma proibida. Um outro arguido encontra-se ainda indiciado pelo crime de detenção de arma proibida.
Da acusação proferida pelo Ministério Público constam como arguidos a funcionária do Millennium BCP de Alvaiázere baleada num pé durante o assalto, a filha e o genro da funcionária bancária, bem como mais três arguidos e ainda um irmão de um dos arguidos.
No seguimento das diligências efetuadas pela Polícia Judiciária de Coimbra no âmbito do assalto à agência do Millennium BCP de Alvaiázere, foi possível relacionar os factos ocorridos no referido assalto, bem como o incêndio à viatura utilizada neste assalto, com o assalto ocorrido numa residência, situada na localidade de Seixal, freguesia de Alvaiázere, no qual os assaltantes sequestraram e agrediram uma família, durante o assalto à habitação, e ainda incendiaram um automóvel da família que levaram da residência após o assalto.
Recorde-se que o “grupo criminoso” autor dos assaltos violentos em Alvaiázere era composto por sete indivíduos com idades compreendidas entre os 31 e os 54 anos. Foram presentes ao Tribunal Judicial de Alvaiázere, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2013, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
Após o primeiro interrogatório, a bancária Isabel Ramos, de 52 anos, a filha Célia Pires, de 31 anos, Fernando Jorge e Carlos Santos ficaram em prisão preventiva, até à presente data e a aguardar julgamento. Sérgio Cristóvão (companheiro de Célia Pires) e outro arguido de nome Jorge Cristóvão (primo de Sérgio Cristóvão) ficaram em liberdade, mas sujeitos a Termo de Identidade e Residência e obrigados a apresentações bissemanais no Posto Policial da sua área de residência. E um segundo cidadão natural de Cabo Verde (irmão de Carlos Santos) ficou com Termo de Identidade e Residência em Lisboa.
De salientar o excelente trabalho desenvolvido durante vários meses pela investigação deste processo, considerado bastante complexo.