…vemo-nos gregos, para tentar perceber como vai ser o futuro da Europa. O desespero de um povo sacrificado colocou no governo um partido de extrema-esquerda e os tradicionais estremeceram. Os "justiceiros" da linha dura pressionaram, ameaçaram, publicitaram o "troféu de caça", um caso de sucesso que fala português, mas os políticos que não usam gravata e andam com a camisa fora das calças, com persistência e correcção lá conseguiram, com recuos, claro, o acordo possível. Estranha a posição ibérica apenas para quem não compreende, "que se lixem as eleições", é balela. A direcção a tomar face à crise financeira era apenas uma: contenção e austeridade; mas na mesma direcção existiam vários caminhos e não um único. Ora o receio dos ibéricos, que os seus eleitores cheguem a essa conclusão, levou àquilo que o grego Varoufakis, classificou de "serem mais alemães do que a Alemanha". Pois é, não tarda, estão aí as eleições!
Nós por cá, no mês de Março iremos ter o 75º aniversário da A. H. Bombeiros Voluntários de Alvaiázere. Uma idade digna de respeito e admiração da associação, quiçá, mais importante da comunidade alvaiazerense. Tempo de recordar e homenagear todos aqueles que contribuíram para a sua existência. Setenta e cinco anos, no seio das gentes de Alvaiázere é mais do que suficiente para aquelas se habituarem à sua sirene, pelo que não se compreende, que não seja utilizada nas situações absolutamente necessárias, alegando não querer criar alarmismo na população. Não se deverá esquecer, que um toque de sirene é o mesmo que um telefonema para setenta ou oitenta voluntários, mas com uma vantagem: em simultâneo. Isto a propósito de uma situação recente de emergência, que implicou a vinda de uma ambulância de Ansião, para prestar socorro a uma criança que se magoou no Pavilhão, já que não se conseguiu tripulação, por forma a sair uma ambulância do quartel de Alvaiázere. Haverá certamente circunstâncias e factores que contribuíram para esta situação anómala, mas temos o dever de a assinalar e relatar, para os responsáveis tomarem as medidas, que evitem futuras situações idênticas. Vejase o caso do tratamento da Hepatite C, cujas negociações para redução do seu custo decorriam há longos meses e com a força da cidadania e da opinião pública se resolveu em dois ou três dias. Por este mês é tudo… nós por cá, todos bem!