PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

alberto_ferreira

Não está certo

Caros leitores, peço desculpa de há uns meses a esta parte nada ter escrito para o nosso Alvaiazerense. Mas agora que até estou um pouco inspirado, vou escrever algumas anotações das quais tenho cópias fotocopiadas.

Desta vez recordo a seguinte frase proferida por um político deste País em 1932 e que consta do seguinte:

“Há que regular a máquina do Estado com tal precisão, que os ministros estejam impossibilitados, pela própria natureza das leis, de fazer favores aos seus conhecidos e amigos”. Isto foi escrito numa entrevista ao jornalista António Ferro.

Em relação ao que está presentemente a acontecer neste País, é fazer favores a malta conhecida e a alguns que se dizem amigos e não só familiares.

E, consultando os jornais da actualidade encontra-se diariamente o resultado dos favores feitos a amigos e familiares. E, segundo consta para alcançar o que se chama “material sonante”, que é o dinheiro. E, depois lá vem o tentar alcançar o que dão o nome (tão lindo) JUSTIÇA. Mas pergunto, onde ela mora?

Há certos políticos, que segundo consta andam a tentar aplicar, através dos órgãos competentes a JUSTIÇA, mas de certeza que vai tudo correr como o povo costuma dizer “em águas de bacalhau”. Vai dar zero, porque um diz que foi de uma maneira e o outro diz que foi de outra. E, o Jurista para decidir, como ouve incerteza acaba por absolver.

Vejamos leitores se vai ou não acontecer. A ver vamos, como dizia o cego.

Ouço quase todos os dias, na televisão, o noticiário das 20 horas. Ouço tanta coisa dos actuais políticos que por vezes me lembro de uma frase do poeta português de nome “TEIXEIRA DE PASCOAIS”, falecido no dia 14 de Dezembro de 1952 e que dizia o seguinte: “Óh tu quem és. Porque falas tão alto, que nem percebo o que tu dizes?”. Pensem bem nesta frase e vejam o que ela significa, em comentário meu. Quer dizer, estão muitos a dizer o que lhes apetece, mas nada de proveito têm. Faz-me lembrar uma frase dum ditado inglês: “Muros de pedra não chegam para fazer uma prisão”. E tenho dito.

Agora vou terminar porque o espaço não é muito grande, mas no próximo número tenciono continuar, se Deus me der vida e saúde, com aproveitamento de frases de certos autores de tal modo aproveitáveis e que merecem algum respeito e valor.

A continuar como tem vindo até esta data, bem me parece que NÃO ESTÁ CERTO.