PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

alberto_ferreira

Não está certo

Amigos leitores. Há tanta coisa que não está certa e até nem está certo, terem passados tantos meses e o signatário deste artigo não ter escrito qualquer coisa de verdade para o “Alvaiazerense”. Neste momento estou inspirado para tal.

Já se passaram eleições. Uns perderam, mas outros ganharam, procurando para tanto atingirem os seus objectivos, os que conseguiram. O certo é, que a rapaziada está lá dentro, no comando do leme deste pobre País, fazendo promessas de que o nível de vida vai ser muito melhor. A ver vamos, como dizia o cego.

Vamos ver se isto vai. Duvido muito que o rumo se equilibre. Os ladrões cada vez são mais, como consta nos jornais diários.

Está tudo cada vez pior. Os jornais diários quase que não têm espaço para mostrar ao público o nome de certas pessoas, que deviam ter vergonha daquilo que estão a fazer (mas onde está ela) no que diz respeito ao desvio de dinheiro para o estrangeiro, onde lhes rende mais, com o grande objectivo para arranjar fortunas. Mas no fim disto tudo eles morrem e deixam cá tudo para os respectivos herdeiros gastarem à vontade. Nada levam para o outro mundo… Para que é tanta fortuna, tanta vigarice…. Estes actuais senhores de gravata, que até é uma vergonha, acusados do desvio de tanto dinheiro, não se lembram que falavam tanto mal dos antigos a quem apelidavam de ladrões, mas agora que são os actuais a desviar tanta moeda. Riqueza que não lhes pertence.

Tenho em meu poder alguns livros, entre os quais onde se leem frases de pessoas antigas, já falecidas, qua diziam em público: “Devo à providência a graça de ser pobre. Sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna e para ganhar, na modéstia a que me habituei, o pão de cada dia, não tive de me envolver no trama dos negócios ou comprometedores solidariedades. Sou tanto quanto se pode ser, um homem livre.” E ainda esse Homem dizia: “Quando eu deixar o poder, virarei o forro dos meus bolsos, mas nem o pó levarei.”

Em comentário meu: isto é que eram HOMENS, neste caso podiam falar. Não lhes apontavam o desvio de grandes fortunas. Até um ex-primeiro ministro recentemente vai para a cadeia por desvio de dinheiro e outras coisas relacionadas com este material sonante. É uma vergonha.

Não eram como os actuais, pois só se vê todos os dias nos jornais, que é uma vergonha (para quem a tem) o desvio de tanto dinheiro. Como diz o ZÉ POVINHO é uma barrigada de riso.

Ainda tinha mais para escrever, mas o espaço no jornal é pouco, fico-me por aqui. Mas para o próximo há mais.

Isto a continuar assim, que continua parece-me que NÃO ESTÁ CERTO.