PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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Sinos

Vivemos tempos conturbados. O clima de tensão a nível internacional assusta os mais frágeis e levanta interrogações sobre o futuro. No meio da tormenta ouvem-se sinos de alerta, no caso, a voz da prudente China lembrando que numa guerra nos tempos de hoje nunca haverá vencedores, só derrotados. Palavras sábias!

O corrente ano é crucial para a Europa com as eleições de França a decorrer e as da Alemanha lá para Setembro. Só depois se poderá fazer futurologia europeia. Na lusa pátria, conseguimos o mais baixo défice do tempo da democracia e os sinos repicam com “os festejos”. O mais interessante, é que desta vez os resultados se ficaram a dever a 80% na redução da despesa, tal como tinha sido receitado pela catedrática “troika”, por quem os sinos dobram, e que os “bons alunos” nunca conseguiram aplicar, tendo antes recorrido ao enorme aumento de impostos e aos cortes da despesa que recaíram fundamentalmente em vencimentos e pensões. O problema foi, ou melhor é, que destes últimos depende o fundamental: a vida das PESSOAS!

Noutros tempos, Abril lembrava-nos os primeiros dias plenos de sol, apesar das tais águas mil e agora recorda-nos a primeira prestação do IMI. Imposto pesado para a maioria dos proprietários. Com a agravante de criar a sensação do engano. Aqui os sinos tocam a rebate. É público que são cobrados milhões de euros a mais, porque as Finanças não actualizam automaticamente alguns coeficientes com peso no cálculo do imposto. Haverá algo que crie mais desconfiança ao contribuinte? Para nos acalmar, nada melhor do que ler o artigo da Dra. Adelaide Furtado que fala dos nossos sinos e recorda que noutros tempos tivemos uma fundição no concelho que deixou testemunhos por esse País fora e além-mar. No artigo de mérito, um jovem investigador oriundo da freguesia de Almoster foi premiado graças a um projecto inovador. Veja como funciona. A vinda do Papa a Fátima é o mote para o artigo de opinião do Prof. José Batista, que nos deixa a sensação que foi por pouco, que hoje, Alvaiázere não está recheada de sinos. Descubra porquê. Boa leitura!