Hoje não vou falar do Padre Celestino Ferreira Brás. Vou falar do Homem Celestino Ferreira Brás.
Poderá ser difícil dissociar um do outro, mas escrevo agora sobre a figura mais marcante (para mim) do Concelho de Alvaiázere nas últimas décadas.
De uma maneira ou de outra, Celestino Ferreira Brás marcou a vida da maioria das pessoas que lêem este artigo, quer seja dentro do caminho que cada um de nós percorreu na religião Cristã, quer seja como professor ou dirigente associativo onde destaco a sua passagem pelos Bombeiros Voluntários.
Ainda hoje é saudado com muito carinho por todos aqueles que com ele partilharam bons momentos naquela casa. Eu, tenho a felicidade de ser um deles.
Rigor na gestão, respeito e bom relacionamento com funcionários, bombeiros e elementos do quadro de comando, fomentaram marcas muito fortes e próprias, difíceis de repetir por outra pessoa.
Homem íntegro, inteligente, educado, solidário, amigo, entre outras características, pautou sempre o seu comportamento pela discrição nas relações sociais e pessoais na comunidade Alvaiazerense.
Conheço muitas pessoas que não sendo católicas ou que não praticam qualquer religião, reconhecem-lhe todo o valor que descrevo o que demostra bem todas as suas capacidades.
Agora que deixa de exercer ao fim de mais de cinco décadas o exercício do Sacerdócio no nosso Concelho, queria aqui deixar um registo de gratidão, ao Homem, ao Amigo e ao Alvaiazerense Celestino Ferreira Brás porque, por mais justas que sejam estas palavras, nunca servirão para agradecer tudo aquilo que fez e continuará a fazer por todos nós.
Resta-me agradece-lhe Celestino Ferreira Brás o exemplo e fonte de inspiração que é e continuará a ser para todos aqueles com quem partilha a sua vivência.
Para mim continuará a ser sempre o "meu" Padre Celestino Ferreira Brás.
Um dia destes vemo-nos no Zambujal.
Obrigado Amigo, obrigado Padre Celestino Ferreira Brás.