…, cheira a esturro!
No caso, parece aborrachado.
De facto, estavam todos aparentemente sossegados e de repente (talvez nem tanto assim) um carro, que ia a passar a alta velocidade (alta velocidade, segundo as regras de trânsito, isto é, o conta-quilómetros marcava uma velocidade de 180 km/h, mas na realidade não estava aferido e havia um diferencial negativo de 150 km/h; e depois não era um carro qualquer, era um qqqqq) na vila (pacata), fez uma travagem brutal (cena com tecnologias de projeção…) que até os pneus ficaram quadrados. Daí o aborrachado.
Não se sabe a razão de tal travagem. Ou melhor, especula-se muita coisa.
Uns falam das condições da estrada, mas outros dizem que não, que a via é que não era bem aquela, mas que de qualquer forma o contrato de manutenção era só de 10 anos (mas nunca ninguém o viu, assinado ou não). Acrescentam que quereria voar direto para a autoestrada, com destino ao arco da gov. Como a travagem acaba em abril, de águas mil, houve aquaplaning antecipado. Outros vão pela questão dos pneus, que estavam muito gastos, questionando a qualidade dos negócios de 2º mão, sendo que estão na mó de cima, com margens grandes.
Facto é que em reunião de testemunhas (especiais), não houve inquérito mas anúncio, aqui a cheirar a alva-zema-lítica, já que o anúncio publicitário tinha no guião a fragância da limitação de mandatos, a grande (in)questão.
Com tal aparato, parecia mesmo acidente e estranha-se a não presença das autoridades, policiais, que, ao que parece (sabe-se agora), andavam noutras investigações.
Mas que r…
… realmente, ler o livro "Jardim, a Grande Fraude – Uma radiografia da "Madeira Nova"", editado em 2011, cujo autor é Ribeiro Cardoso, conceituado jornalista, que resume, sito, "a Região Autónoma da Madeira é tudo menos autónoma, e o "modelo de desenvolvimento" imposto por Jardim um fracasso total. A ilha vive muito acima das suas possibilidades e está afogada num mar de dívidas…", é ver ali em direto o cenário aqui (sorte em viver).
Se bem que p'ráqueles territórios a limitação de mandatos não faz lei, porque o "superior interesse de Jardim é …" (e ninguém atua!), e naquele mar a vida tem outro horizonte e perpetua-se apesar do saio/não saio e vou só até ao carnaval e lá está…
Bom, mas como diz a letra da canção de Paulo de Carvalho, se "10 anos é muito tempo, muitos dias, muitas horas…", fazendo as contas, se há três cargos e se ocupa seis (!?) e vai manter, tirando um, fica… Especulam outros, mas verificando-se renuncia, o jogo fica falso e logo não valida razões éticas e cívicas e é claro o condicionamento. Também não se sabe se a autodisciplina é do carro ou do condutor. E há outros que especulam sobre a necessidade de fechar os dossiers lá dos Fundos…