Sexta-feira, 13! Vai-nos dizendo a Vida que é dia de superstições. Claro, quem as tem. Pressupondo- as, se até aqui nos precavíamos para a possibilidade de um azar, um pequeno incidente, uns efeitos de bruxarias – que as há, há! – mas a que já não ligávamos muito, a preparação para um ato e atentado como o que ocorreu em Paris é …
Esse dia ficará na memória de todos nós, Humanos, de Cidadania, de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, depois do atentado de Nova York em 11 de setembro de 2001 e de Madrid a 11 de março de 2004, entre outros em vários locais do mundo, como o derradeiro momento de passividade da reserva moral e intelectual na defesa de determinados valores. Declaração de guerra!? Ódio e extremismo!? Em nome de quem!?
Se a História é recheada de histórias de guerras, as ditas “santas” têm o seu peso bem elevado. As grandes religiões monoteístas, Islamismo e Cristianismo, têm usado o “extremismo” ao longo dos séculos para defenderem aquilo que consideram ameaçar os seus dogmas e os seus lugares sagrados. Se uns ultrapassaram o passado algo bárbaro, outros ainda continuam na idade média da obscuridade e terror de atos em nome de um Deus.
Bom, e se se constata que os atentados se dão nos grandes centros urbanos, e aí também de forma diversa, por cá, a segurança e a pacatez do nosso interior vai sendo cada vez mais precária, tais são as ocorrências registadas de assaltos no território concelhio.
Enfim, à escala, o sentimento é de facto de insegurança, e as “superstições”, preocupações, nesta matéria vão em permanência para além dos dias sexta-feira 13.
Por falar em insegurança, temos governo e não sabemos ao certo o que vai dar. Não sabemos porque o espectro de “extremismos” políticos de alguns dogmas ideológicos paira no ar, restando esperar p’ra ver. O povo é sereno.
Serenidade e entusiasmo foi o que observamos na visita pastoral do Bispo da Diocese de Coimbra, Virgílio Antunes, às paróquias de Alvaiázere, Maçãs de Caminho e Maçãs Dª Maria. Uma visita que permitiu certamente analisar a eficiência das estruturas destinadas ao serviço pastoral e evangelização, na perspetiva do passado e do futuro. Na oportunidade do contato pessoal, uma pessoa de trato e diálogo fácil, de fé e de esperança na sua missão.
Em missão corrente está o orçamento municipal, reduzido em cerca de 23% relativamente ao anterior, significando o regresso à “realidade”, todavia ferido da hemorragia de verbas para pagamento das dívidas da insegura megalomania do extra betão.