PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

rui_oliveira

Nós por cá…

… fomos surpreendidos com os resultados das eleições dos Estados Unidos. É certo que a Sra Clinton, teve mais dois milhões de votos que o Mr. Trump, mas o sistema eleitoral “à americana” com os Grandes Eleitores por estado, permite estas distorções. Podiam ser mais “espertos” estes americanos, mas eles lá sabem. Não se tratou de uma derrota política, mas de uma derrota da política. Trump é um multimilionário que não faz parte das elites políticas, mas as classes pobres e médias americanas, fustigadas pela globalização, que desindustrializou o país, sentiram-se defraudadas com rendimentos ao nível de há vinte anos atrás, revoltaram-se e votaram Trump. Vamos ver no que dá.

A nível nacional fomos surpreendidos com os últimos dados da economia com um crescimento imprevisto, fruto basicamente da venda de uns aviões usados e do turismo. A insegurança noutros países e o nosso clima temperado, praia, sol, gastronomia e a simpatia lusa, a render frutos, embora com a dúvida, se é sustentável ou sol de pouca dura. O certo é que a criação de emprego tem subido acima das expectativas e tem deixado a oposição sem grande discurso, agarrando-se à polémica da Caixa. Tudo indica que falta um “rio” de novas ideias e propostas para uma estratégia diferente que substitua uma gasta, apesar de coerente e corajosa, mas a política é mesmo assim. Faz-se de ciclos e quando acaba um, é necessário recomeçar outro.

Por cá comemorou-se o Dia Nacional do Empresário, juntando umas dezenas do concelho, num debate aberto e desinibido, tendo a autarquia aproveitado para passar a mensagem de um novo paradigma relativamente às últimas décadas. Aposta agora na vertente empresarial e tecido económico, por forma a criar empregos e fixar pessoas, o que é referido como necessário para “garantir a sustentabilidade social, económica e demográfica do concelho”.

Nós por cá costumamos dizer que “tarde é o que nunca vem”! Falta saber… se vem a tempo!