…todos bem. Uma das frases mais emblemáticas algumas décadas atrás, nas cartas que à época eram das poucas formas de contacto. Na altura, a Internet ainda era um sonho e nem se imaginavam telemóveis, facebook, ou skype, que hoje permitem uma ligação permanente e instantânea. O alvaiazerense Fernando Lopes escreveu e realizou um filme ao qual deu o mesmo título, que é perfeito e apropriado para uma crónica mensal, dirigida a todos os que nos lêem por esse mundo. Os temas serão ditados pela actualidade e quotidiano deste concelho, cada vez com menos gente, mas sempre com assunto.
Como tal, e face ao direito de resposta do presidente da câmara e que publicamos no Fórum, respeitando a opinião expressa, não podemos deixar de refutar as acusações de posições politico-partidárias, informandoo que ninguém da anterior e actual direcção está filiado em qualquer partido politico. Igualmente poderá comprovar no "contributo para a história do jornal" publicado em Novembro que alguns de nós já andavam no "O Alvaiazerense" ainda o Sr. Presidente era um "rapazote". Mais informo que não escolhemos os opinantes, que já colaboram com o jornal há muito tempo, alguns há décadas. Não nos move ambição de poder, mas sim dever cívico e não é de agora. Reiteramos o acreditar num jornalismo proactivo e que questione o poder. Isso não quer dizer que sejamos oposição; certamente que o facto de ser líder de uma força partidária, condiciona os argumentos utilizados, distorcendo a perspectiva. Igualmente o argumento das eleições que tudo legitimam é do mais primário e redutor. Alguns ditadores atingiram o poder, através de eleições, e ao que consta, Hitler foi um deles.
Os erros de gestão foram cometidos, as dívidas existem, os projectos megalómanos que ficaram pelo caminho e a falta de investimento em postos de trabalho para fixação de população, são conhecidos. Não inventámos nada. Acredito que preferisse um jornal amorfo, que conjugasse "ámen" com o Sr. Presidente. Felizmente nem todos os alvaiazerenses estão reféns do poder, de um cartão ou de um emprego autárquico. Não me posso alongar mais, porque o espaço agora é limitado e este novo director não é para brincadeiras. Resta-me para finalizar, que os nossos idosos redobraram as suas orações e cuidados em agasalho, porque receiam cair nalguma urgência hospitalar. De resto saúde, … que nós por cá, todos bem!