PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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Nós por cá…

…temos andado entretidos, com as novelas políticas e outras trapalhadas VIP, designadamente as dívidas do primeiro-ministro à Segurança Social. Nesta "cena", não surpreende que alguém se tenha esquecido ou não tenha podido pagar as suas contribuições, ou mesmo usar a táctica do "pode ser que passe", que à data, por falta de cruzamento de dados, era mais fácil acontecer do que nos dias de hoje. A mesma estratégia de muitos cidadãos comuns deste País, mas negada a quem tem ambições politicas, que durante a sua vida deve ser exemplar, por forma a ter autoridade moral, para ser implacável com o contribuinte. O exemplo conta!

O que não se compreende, é que um político, que até foi deputado, alegue "desconhecimento da lei" e "não ter consciência" de que tais contribuições eram obrigatórias. E esta "falta de consciência" é manifestamente preocupante, porque é a eventual confirmação, de "não ter consciência" do que é macroeconomia, "não ter consciência" de que ir para além da "troika" era destruir a economia do País, enfim, não ter consciência do que é governar!

Nós por cá tivemos a inauguração da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Alvaiázere, inserida numa rede nacional, mas que permite igualmente o apoio a utentes do concelho. Importante o facto de esta unidade de saúde possibilitar a criação de alguns postos de trabalho, com prioridade para pessoas do concelho; apesar da quantidade modesta, que se prevê ser na casa da dezena, é sempre de louvar a criação de empregos, coisa que tem sido rara neste concelho, essencialmente na última década. Infelizmente!

No próximo mês teremos a abertura de mais quartos do Lar de Idosos da Casa do Povo de Maças de D. Maria, facto que igualmente se saúda e que será uma maiorvalia, para a freguesia e para o concelho de Alvaiázere. A freguesia de Pussos possui também um projecto para um Lar de Idosos, a aguardar melhores dias, ou seja, a aprovação de verbas. Faz sentido a preocupação das "forças vivas" concelhias pelo bem-estar dos seus idosos, que serão o "futuro" deste concelho, pois serão eles que irão justificar a manutenção dos empregos dos mais jovens, claro está, a cuidarem dos mais velhos. Muita coisa terá que mudar, para este Concelho, ter um futuro sustentável… mas entretanto… nós por cá, todos bem!