PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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O nome “março” surgiu na Roma Antiga, quando designava o primeiro mês do ano e chamava-se Martius, de Marte, o deus romano da guerra. Esta homenagem justificava-se pelo facto de ser um dos meses com maior número de tempestades e ventos fortes e era representado vestido de guerreiro, segurando a lança e o escudo, sendo também invocado como o protetor das sementeiras e dos lavradores.

Para os romanos, março, sendo o primeiro mês da primavera, indicava um evento lógico para se iniciar um novo ano, bem como o início das campanhas militares.

Este mês é, por excelência, o mês das sementeiras. Se, atualmente, para quem vive nos centros urbanos, perder a noção de tal facto é expectável, o mesmo, e infelizmente, não é de esperar, no meio rural.

Veem-se cada vez mais campos por agricultar. Por falta de mão de obra, pode-se argumentar mas, por si só, não é suficiente pois hoje há máquinas para tudo.

Na realidade é bem mais fácil chegar ao supermercado e comprar o produto embalado e, se vier cozinhado, maravilha das maravilhas! É mais fácil, mais barato e sem canseira.

Para além de não termos trabalho a semear/plantar e a cozinhar, ainda conseguimos, com o tempo sobrante, ganhar mais uns quilinhos, talvez numa esplanada, em vez de fazer exercício saudável.

Para quem não queira ou não possa produzir, talvez seja bom introduzir algumas mudanças de comportamento. As razões, ambientais e de saúde, devem estar presentes no ato da compra. O mundo agradece e a nossa saúde também.

Assim, no ato da compra de um produto, devemos dar primazia ao mais local, da época, sem embalagens nem desperdício.

Se privilegiarmos o comércio local estamos a criar uma rede de proximidade e de confiança entre o consumidor e o produtor com benefícios económicos e sociais mútuos.

Finalmente, para quem procura praticar uma alimentação mais saudável e mais praticável, pense na comidinha da avozinha, feita com produtos regionais e sazonais (afinal a tão mediatizada dieta mediterrânica) e esqueça as más opções alimentares que, apesar de tenderem a ser mais baratas, a longe prazo, não deixarão de apresentar onerosa fatura.