PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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Voluntariado

Em pleno século XXI, o avanço da tecnologia e do progresso já mostrou que não consegue resolver os problemas do mundo, fome, miséria, desigualdade social, idosos sem assistências, degradação ambiental, vítimas de violência, crianças abandonadas, entre outros. Apurar as responsabilidades destas situações é dificil, apontamos na maior parte das vezes o dedo para os governos, porém a responsabilidade é de todos nós.

Continuamos a fomentar o ter como mais importante que o ser, urge revertermos esta situação, numa sociedade com uma inversão de valores.

Temos de nos consciencializar que somos responsáveis por um mundo menos desigual e com mais oportunidade para todos, mais humano, justo e solidário.

Nesta responsabilidade, que devemos assumir, surge o voluntariado como uma vontade de contribuir para a resolução dos problemas e das desigualdades sociais, mas por vezes também pela necessidade de se sentir útil e valorizado.

Independentemente das diversas razões que impelem as pessoas a abraçar o voluntariado, o importante é que elas são peças fundamentais na nossa sociedade e podem contribuir para a mudança de um País e do Mundo.

No voluntariado cultivam-se valores nobres onde o ser se sobrepõe ao ter. No voluntariado a pessoa dá algo de si própria, do seu tempo e do seu talento para resolução de diversos problemas, o que é mais importante que dádivas, embora estas também possam ajudar a resolver alguns desses problemas.

O voluntariado constitui um factor especial de humanização graças às diversas formas de solidariedade e de serviço que promove e concretiza, e leva a uma sociedade mais atena à dignidade do homem e às suas múltiplas carências.

É neste contexto que se enquadram os Bombeiros Voluntários de Alvaiázere na sua ação constante através dos seus soldados da paz sempre prontos na oferta da sua ajuda, a Missão Trevo que contribui para melhorar as condições dos mais pobres com carências diversas e até os homenageados, Padre Jacinto Nunes e Frei Padre Carlos Furtado que durante as suas vidas conseguiram oferecer algo de si próprios, numa dádiva gratuita aos outros.

Felicito estes e outros grupos que, no nosso concelho e pelo mundo, fazem voluntariado, na certeza que são compensados naturalmente, pois o voluntário no cumprimento das suas tarefas sente uma alegria que é muito maior do que a ação realizada.