PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

alberto_ferreira

Não está certo

Quando recebo o nosso "Alvaiazerense", procuro ler todo o seu conteúdo, com toda a atenção, para andar actualizado com as notícias do nosso concelho e arredores.

Desta vez reparei que na última página vinha um artigo escrito com o título "NÓS POR CÁ…" do meu amigo Rui Oliveira e, já no final ele fazia referência "para já dois pedidos aqui e agora: primeiro acabar com o "apagão" do concelho, das 2 as 4 horas, sem exemplo conhecido…"

Eu, signatário deste artigo, já há muito tempo que andava para escrever acerca deste assunto, mas de facto ainda não tinha sido. Mas, realmente o meu amigo Rui antecipou-se.

A iluminação pública, noturna, dá muito jeito para quem dela beneficia e vive nas aldeias à sombra da escuridão das grandes árvores.

Eu confesso que a minha casa está exteriormente bem iluminada pela luz pública (noturna). A janela do meu quarto de dormir recebe luz directamente e, quando chegam às duas horas da manhã fico sem claridade até às quatro da madrugada. Fica tudo às escuras. Confesso que custa-me passar estas duas horas. Uma escuridão profunda. Isto causa uma certa perturbação, porque podemos andar perseguidos por um malfeitor e não o vemos a rodear os nossos haveres. Bem basta o que nos roubam daquilo que não temos ao nosso alcance visual. Eu pessoalmente estou bem queixoso.

Este apagão facilita a vida aos SENHORES LADRÕES que só andam à procura do alheio e, salve-se quem puder.

Portanto, eu daqui e através deste jornal, apelo a quem manda no APAGÃO que não desligue a iluminação eléctrica para bem dos residentes nas aldeias deste concelho que ficam às escuras, porque, se assim continuar parece-me bem que NÃO ESTÁ CERTO.