…, há que divagar…
Ao contrário do que parece, não é fácil. Mas é tempo de férias…
E para quem as tem, mesmo em tempo de crise (ainda não bateu no fundo), colocam-se opções, mas o "vá para fora cá dentro" tem sentido. Só praia? Só campo? Porque não repartir o tempo, e também conhecer Alvaiázere. Temos riquezas…
… (casualmente) encontrei o chico chícharo:
– eh pá, não te via há uns tempos! O quê? Temos riquezas…!?
Sim, Alvaiázere tem potencialidades. E a vários níveis, é preciso conhecer e dar a conhecer.
– oh pá, eu venho cá, trago amigos, passo ali na rua principal do centro da vila e só vejo casas velhas, pior que há vinte anos. Bem, há umas rotundas, decoradas, mas o resto parece estar na mesma e sem pessoas…
Concordo, as coisas não evoluíram muito, mas também não está tudo mal. Alvaiázere sempre teve "algumas" infraestruturas "básicas e de sócio-lazer" impulsionadoras de desenvolvimento, social, mas de facto na última década registámos acentuado decréscimo da nossa população e em "duplo envelhecimento", com aumento da população idosa e diminuição da jovem. A nível económico, perderam-se décadas com miniparques industriais, sem fomento ou criação de condições estimulantes para a iniciativa privada fixar investimento e criar emprego…
– pois, o parque industrial…? E porque é que há dois centros escolares nesta terra tão pequena…?
Pois é, não é! Sim, mas tem-se investido na educação em várias áreas de apoio…, e o parque industrial, que hoje tem outra terminologia e conceção, está a caminho, mas de facto perdeu lugares na corrida e o caminho será mais por "parcerias" intermunicipais…
– oh oh, já estou a ver… e continua a campanha publicitária de "visibilidade"…
Não sei se te estou a perceber, mas tenho um "lamiré" que diz que sim.
Divulgar é importante, mas a que custos e para que fins? Há que trabalhar na angariação de "serviços" para o futuro, claro, na "política"…
Sete anos volvidos de um plano estratégico, delineado à moda de "copy paste", volta a adjudicar-se novo plano, que é "copy paste". É um "viródisco e toca o mesmo" para o quadro de fundos comunitários que aí vêm, 2014-2020, com determinadas áreas e "interesses" a privilegiar…
– eh pá, então temos as mesmas potencialidades…
Certo, as de sempre, de um pequeno território do interior, no contexto de desertificação em população e serviços públicos…, da regionalização e globalização… Sempre temos a agricultura, a floresta, a paisagem para um turismo natural e cultural…
– claro, natureza, que dá tudo… e já agora, como vai o jornal?
Em boa forma! Já não "anuncia", mas continua e bem a divulgar notícias de Alvaiázere e Alvaiázere…