…ficámos um pouco confusos e perplexos com o significado de um "NÃO" e de um "SIM", mas também já estávamos vacinados, desde que passámos a destrinçar "irrevogável" de "e revogável". Isto a propósito da crise grega, onde foi encontrada uma solução, que muitos entendem como um adiar da saída da Grécia do Euro, situação quase inevitável em termos económicos, mas que a política evitou, faltando saber se definitivamente. Para tal contribuiu a localização geoestratégica do país, uma porta de entrada na comunidade europeia e por isso mesmo alvo de pressão pelos EUA. Por outro lado, falhou o plano B dos gregos, por falta de dinheiro dos russos, obrigando à assinatura de um acordo em que ninguém parece acreditar. Trata-se de uma dívida insustentável, viável só com uma restruturação, que já estará na agenda em calendário mais oportuno para alguns dos parceiros, mas que o "linguarudo" do Juncker denunciou. É notório que cada País age em conformidade com as suas conveniências e interesses e como tal a solidariedade europeia não passa de uma treta. Com estas evidentes fragilidades da União Europeia, já surgem propostas para a reformular. É visível que tal como Portugal, também a Grécia não estava preparada para a moeda única, com a agravante de terem aldrabado as contas públicas, para não falar de uma administração pública ineficaz, corrupção como moda de vida, direitos escandalosos e um enorme esbanjamento de recursos. De qualquer forma, as águas acalmaram, pelo menos por uns tempos.
Por cá, foi inaugurado o novo Centro de Saúde e a Santa Casa da Misericórdia aproveitou a presença do ministro para promover a sua visita à UCCI, já que não tinha havido essa oportunidade aquando da inauguração oficial e igualmente aproveitou para homenagear o seu grande benemérito José Mendes de Carvalho. Apesar de, recentemente ter sido alvo de homenagem pelo Município, impunha-se dentro da própria instituição Santa Casa o recordar do benemérito, cujo vasto legado permite que ao longo dos tempos sejam inúmeros a usufruir, em áreas tão fundamentais, como são o ensino, saúde e apoio social aos idosos. O Concelho de Alvaiázere nunca poderá esquecer José Mendes Carvalho e todos nós temos a responsabilidade de o perpetuar. Mais do que uma responsabilidade, é uma obrigação.
De resto… nós por cá, todos bem!