Começou o flagelo dos fogos e os que nada fazem para os combater ou tentar evitar, chegam-se à frente com críticas, invenções, falsidades, tudo o que têm à mão para tentarem denegrir os que alguma coisa têm feito para melhorar a vida do País e dos portugueses, inclusivamente dos que raivosamente o não reconhecem embora beneficiem, tal como os outros, de tudo o que de bom se tem feito.
Depois lá vêm os autarcas incompetentes e paus mandados queixarem-se de que nada se fez, que continua tudo na mesma, que a culpa é de todos os outros menos deles próprios.
Queiram os portugueses ver o que se passa por todas as estradas deste País e verão o que os autarcas têm feito em obediência às leis que deveriam cumprir e fazer cumprir. As estradas que mais utilizo são as dos concelhos norte do distrito de Leiria e em particular do concelho de Alvaiázere e Ourém. Quais as câmaras que têm cumprido ou feito cumprir a lei contra os incêndios? Praticamente nenhuma. Há dias passei junto à vedação da Mata do Carrascal, dentro da zona urbana de Alvaiázere e fiquei chocado com o que vi. Toda por limpar e com mato denso e com mais de 1 metro de altura. Passei por várias estradas de freguesias de Alvaiázere e verifiquei que continuam os pinheiros e os eucaliptos a tocarem-se por cima das vias de comunicação. Também dentro de lugares (aldeias) terrenos encostados a casas de habitação que não são limpos há mais de 15 ou 20 anos. Em muitos outros concelhos se passa o mesmo. De quem é a culpa? Não será dos seus autarcas incompetentes e que se preocupam apenas com os seus interesses e dos seus apaniguados? Para quando o acordar de um povo adormecido e que se deixa drogar em tempo de eleições com promessas de um empregozito, de arranjos de caminhos e serventias e vêm que isso não são favores mas direitos a que têm direito e devem reivindicar? Eu sei que alguns de vós que me possam ler perguntarão: que te vale a pena reivindicar se és da oposição e te não atendem. Porque razão te estragam coisas, não te levam benefícios à porta, como levam aos teus vizinhos? Só te repõem os estragos e os benefícios quando quase “obrigados» porque precisam algo de ti ou dos teus haveres.
Sei que assim é e que continuarei a ser prejudicado. No entanto sou livre, não me vendo nem me corrompem ou subjugam. Não invento, não maltrato, não desrespeito, não falseio, não usufruo de bens indevidos ou que dizem respeito a outrem. Sou livre de pensamento, de palavras e de obras, sem que o meu limite entre na esfera de vida privada dos outros. A liberdade de uns deve terminar quando começa a liberdade dos outros.
É assim que gosto de viver…