Foi um ano atípico o de 2015 em Alvaiázere, desde logo no campo político. Numa “manobra” algo arriscada e pouco comum, o Presidente eleito deixa o cargo por motivos pessoais e que não tinham sido revelados um ano antes no processo eleitoral, passando a pasta para a nº 2 da lista, que assume o desafio de liderar uma autarquia asfixiada financeiramente e com algumas obras a decorrer.
E chamo “manobra” porque normalmente nestes casos as coisas nem sempre correm como previsto, pois o povo (aquele que nele votou) sente-se atraiçoado na confiança política depositada e se fossemos como os Romanos, as traições não são para perdoar! Daí o risco. Basta olhar para o que se passou no processo autárquico em Coimbra em 2013 para ver o que pode acontecer.
No capítulo da saúde/ação social tivemos um ano em cheio com a inauguração do centro de saúde, do lar II da Casa do Povo de Maças de Dona Maria, da unidade de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia de Alvaiázere e na educação com a inauguração do centro escolar de Alvaiázere. Um registo para esta obra. Pese embora a duvidosa localização e a nostalgia que deixa nas localidades que agora se vêem privadas das correrias diárias dos seus meninos, não deixa de ser um marco na educação concelhia e que melhora sem sombras de dúvidas as condições físicas de ensino, a preparação na componente social dos seus alunos e também a componente educativa. Isto é preparar o futuro.
No capítulo cultural/recreativo a FAFIPA (para mim continuará a ser sempre a FAFIPA) foi um sucesso segundo os organizadores ao que não será estranho o facto de uma estação de televisão ter transmitido horas a fio em directo o nome de Alvaiázere para todos os cantos do Mundo. Só não percebo porque não se separam os dois eventos. A FAFIPA com um carácter popular/recreativo e o festival do chícharo com uma componente cultural/ gastronómica. Acho que Alvaiázere saía a ganhar.
No campo desportivo épocas positivas para o GDA, ACREDEM e Grupo de Amigos dos Casais dos Ventos. Um apontamento para o ressurgimento administrativo do Cabaços Sport Club pois sendo a segunda associação mais antiga do concelho não podia continuar como estava.
De resto e como diz o jornalista, Nós por cá, todos bem!
Um ano de 2016 cheio de coisas boas.