… ficamos admirados com o fim de mais um ano. Ainda temos fresca a recente entrada no temido ano 2000, com a ameaça “do fim do mundo” e já lá vão dezassete! O ano que agora finda teve factos deveras marcantes, que sucintamente vamos recordar. No plano interno, a eleição do prof. Marcelo, o Presidente dos “afectos”, cativado pela insólita “geringonça”, que se previa de curta duração e agora sem fim à vista. Em termos futebolísticos será recordado como ano apoteótico, com a conquista do Europeu, saciando o carenciado ego luso, que ainda mais “inchou” com a eleição do português António para Presidente da ONU.
Numa Europa sobressaltada e desorientada, surpreendeu a votação para a saída do Reino Unido da UE, que levanta ainda mais dúvidas sobre o futuro da comunidade europeia. A mesma que tem sido incapaz de lidar com a crise dos refugiados, ficando marcada negativamente pelas mortes repetidas, que fazem do Mediterrâneo mais um cemitério do que um mar. Tal como os sangrentos atentados do auto intitulado estado islâmico, ocorridos em Bruxelas, Nice e recentemente em Berlim. Algo de assustador e ameaçador, a pairar sobre o mundo ocidental.
No outro lado do Atlântico, mais surpresas com a eleição do Donald Trump, já apelidado de “pato bravo”, “ignorante” e “chico-esperto” que com a promessa de tornar a América maior “again”, conquista o poder. O triunfo do populismo e nacionalismo, a recordar os anos 30 do século passado. Esperemos que a história não se repita!
Por cá, preferindo o presente, aplaudimos duas situações positivas: a descentralização da Feira dos Produtos da Terra e o facto da Iluminação Pública voltar a funcionar toda a noite, acabando com a interrupção que vigorava há 3 anos, medida inusitada de poupança. A propósito, as más-línguas afirmam que o ideal seria haver eleições todos os anos, o que é manifestamente extravagante, mas lá que dão jeito, dão sim senhor!
A todos os Alvaiazerenses, desejamos um Bom Novo Ano!