Numa noite como outra noite qualquer
Um, dois, três … a contagem começa
e quando termina o fogo fugaz
alucina.contagia
Toda a gente
se abraça com pressa.
procura alegria
sente saúde e paz
que O ano novo está presente
e o velho ficou para trás
Os olhos brilham como estrelas
E os corações entrelaçam-se
Com promessas de viver cada dia pedir
saúde paz alegria
Sem medos de perder ou ganhar
Pois a vida só tem sentido
Para aqueles que têm coragem de sonhar.
Renova-te
Se puderes, não tenhas medo
Dá-te. Sem descanso
não descanses, mas não tenhas pressa
Sem perderes a tua identidade
Cria um outro para que de longe promessa
Renasças dentro de ti.
Sem seres remendado monge.apanhe
Lambuza-te, com caviar ou açorda
que a vida quer-se gorda.
Mas não se esgota numa efémera taça de champanhe
Renova-te
Agora que o ano novo está presente
E o velho ficou para trás
Abre o peito e sente
O florescimento
Da incerteza.
Não sintas medo
Que eu conto-te o segredo
Para construíres renovada fortaleza.
Forja um outro Eu, mas olha-te de longe
Para que não renasças das fagulhas
Remendado monge.
Se puderes, sê audaz
Deixa fluir o rio do pensamento
Dá-te sem descanso, coalha as pressas
Ri, semeia abraços
Lava bafientas promessas.
Faz com que a essência dos teus passos
Nasça no coração.
Lambuza-te, com caviar ou açorda
Que a vida quer-se gorda
(Haverá quem estranhe…)
E não se esgota nas efémeras borbulhas
De uma taça de champanhe.
Se te levar ao engano
Esta visão
Peço desculpa, sou humano.
Bom Ano!