Editorial
“VIVER o recreio escolar, sem ecrãs de smartphones!”, é o título de uma petição pública que reforçou o que constantemente tenho pensado sobre o uso de telemóveis nas escolas, achei o assunto tão sério e pertinente, pelo que partilho, com os leitores, esta preocupação desta petição, ou seja, uma, “Petição pública a favor da revisão do atual estatuto do aluno quanto ao uso de telemóveis smartphones nas escolas, a partir do 2º ciclo, em prol da socialização das crianças nos recreios”.
Sabemos bem que os contextos são muito diferentes do nosso tempo, mas considero de extrema importância para o desenvolvimento saudável de uma criança estas poderem brincar livremente sem as amarras constantes destas tecnologias que ocupam em demasia todas as crianças, jovens e até adultos, que se revelam, em muitos casos viciados nos telemóveis, não tendo tempo para ouvir os filhos ou dialogarem com os amigos de forma livre.
Urge repensar o nosso comportamento para o bem de todos já que pode comprometer a nossa saúde mental e social.
O uso, em todas as horas livres das crianças e jovens, do telemóvel retira-lhes a possibilidade de serem crianças e brincarem aprendendo umas com as outras, para criarem valores que as possam ajudar no futuro a serem adultos responsáveis e com uma interação positiva com os outros, possibilitando-lhes serem bons cidadãos.
Existem muitos alertas que desvalorizamos sobre os efeitos dos ecrãs, tanto na saúde física como mental.
Era bom que fosse como outros tempos o telefone só ser mais utilizado para telefonar em casos urgentes, sabemos que os tempos já não o permitem, pois, os telemóveis desdobram-se em mil funções na nossa vida quotidiana. Mas mesmo assim podemos gerir o tempo ao telemóvel de forma mais racional e segura.
No entanto para as crianças os recreios deveriam ser para conversar, brincar, para depois terem mais concentração nas aulas.
Procure e analise o conteúdo na integra desta petição, para a assinar caso, concorde com esse conteúdo.
Pela minha parte achei uma brilhante iniciativa, que deveria ser alargada a outros níveis de ensino.
Viva a criatividade sem a pressão destas novas tecnologias que nos rouba a liberdade .