Não podia ser se outra maneira a queda de Costa.
Quem se rodeia de pessoas como o seu “melhor” amigo, mas que agora já não é (Lacerda Machado), ou como do seu chefe de gabinete que tinha cerca de 78.000€ em notas escondidas em livros e dossiers no residência oficial do Primeiro Ministro ou seja na sede do governo (Vitor Escária), ou como seu Secretário de Estado e posteriormente Ministro (João Galamba) ou seja, tudo pessoas fieis e criadas politicamente por Sócrates não podia ter outro fim (para já, pois Costa é um animal político que não morre há primeira).
Costa sai pela porta pequena. E escusam de vir dizer que a acusação é fraca, que não foi apresentada prova suficiente que não pega. O seu processo está a ser investigado no supremo e não na primeira instância.
Costa, se visse que a prova contra si não era suficiente e cristalina, jamais sairia desta maneira. Aquele acto de contrição no momento da saída foi cruel demais para o seu superego e para a sua arrogância e altivez.
Pedir desculpas aos portugueses foi como um ferro a entrar no seu peito ferido. Costa no alto da sua vaidade jamais se mostraria naquela postura humilde…
E passaram oito anos. Oito anos sem reformas concretas. Oito anos com mais pessoas sem médico de família e mais operações e consultas por realizar. Oito anos com mais alunos sem professores. Oito anos em que aumentou em 20% o número de Portugueses no limiar da pobreza. Oito anos em que 1 milhão de Portugueses se alimenta nos bancos alimentares, coisa de que o antigo PM se orgulhou no Parlamento. Oito anos com menores indicadores de segurança. Oito anos a tentar extinguir os Bombeiros Voluntários, Bombeiros estes pilares do socorro e segurança das pessoas e seus bens… Oito anos de tão pouca coisa e onde abundou dinheiro como nunca!
Agora temo sinceramente o que aí vem. O PSD tarda em se mostrar numa alternativa credível e que não consegue passar a sua mensagem, como assumiu o seu líder no Congresso, mas que tem de reverter este cenário rapidamente.
No PS e caso Pedro Nuno Santos ganhe as eleições ficamos pior ainda. Será a subida ao poder de um tirano em potência. De uma pessoa sem sentido de estado. Onde gastar dinheiro nunca foi problema já que vem de uma família riquíssima. Onde dar uma indeminização de 500.000 € é uma coisa normal que até pode ser autorizada pelas redes sociais e depois esquecida. Onde se manda fazer um aeroporto como se fosse mandar construir uma garagem lá em casa e sem ordem de quem de direito. Onde a extrema esquerda será chamada ao poder, sim porque o bloco de esquerda é a extrema esquerda de Portugal. Onde os seus apoiantes em larga maioria são resultado da geração da JS da época de Sócrates o que só por aqui, assusta.
Até la são 4 meses de campanha… 4 meses de tortura diária, de acusações sem fim, do “eu sou muito melhor que tu!”
Que o Natal e o Ano Novo nos tragam Paz, Amor, Alegria e nos livrem deste mal!
Bom Natal!