PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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Cantar liberdade

Tal como acontece nos noticiários a nível nacional e de todo o mundo o nosso jornal não foge à regra e os assuntos focados dançam à volta da pandemia e envolvem vários setores da sociedade, a educação, a família, a atuação dos vários agentes da proteção civil, e o tecido empresarial do concelho. Assim demos voz: à responsável máxima da proteção civil e a um parceiro fundamental os BVA, que numa ação partilhada e assertiva têm levado à eficácia da proteção concelhia, tornando os Alvaiazerenses mais resilientes à situação que vivemos; aos testemunhos dos alunos, das famílias e nossos assinantes que retratam vivências de (in) sanidade mental pela pressão provocada por esta necessidade de distanciamento social; aos responsáveis pelo ensino no nosso concelho que nos deram a conhecer a forma como estão a enfrentar estes novos e estimulantes desafios; ao Lar Residencial, Solar D. Maria, em que os responsáveis explicaram como foi contornado o problema com a intervenção dos vários agentes da proteção civil e pelo movimento extraordinário dos Voluntários, com destaque para a jovem Selina que abdicou da sua vida para se dedicar exclusivamente aos utentes daquela instituição, numa generosidade extrema e de entrega total, deixando um bom exemplo para outros jovens.

Parabéns à empresa LDCA que arrecadam mais duas medalhas e projetam Alvaiázere a nível nacional.

A solidariedade também é evidenciada, nestes tempos conturbados e estranhos, com a CEARTE a colocar o seu “Know-hoW” na criação de máscaras que vão ajudar na luta contra a pandemia, objetivo idêntico está a lançar a associação trevo e a associação AMMA também demonstraram amor e carinho pelos que sofrem. E embora o confinamento nos obrigue a estarmos afastados são estes gestos que reforçam a aproximação àquilo que nos mantem juntos e nos define como humanidade e unindo vontades podemos mostrar que quando queremos somos imensos.

E não podia deixar de mencionar a comemoração do 25 de abril de 1974, em que a voz, a cantiga, a escrita e a pintura foram armas para alcançar a democracia e a liberdade, esperemos também que, em breve, se encontrem as armas para acabar com esta pandemia e cantar liberdade.