Incompetência; Desinteresse; Ignorância. Alvaiázere, principalmente nos últimos 20 anos, tem sido governada com incompetência, desinteresse ou ignorância. Não se vê em todo o território do concelho, salvo raras excepções, algo feito e pensado pelos seus autarcas, que se possa dizer feito com cabeça, tronco e membros. Comecemos pelas zonas industriais. Fizeramse várias minis para contentar gregos e troianos, o que a história nos mostrou sempre ser impossível. Pouco resultado, insignificância de postos de trabalho, economia sem resultados à vista e fecho pouco tempo depois de quase todas as empresas. Tentativa de aumento sem rei nem roque da zona industrial da Tróia. Resultado: a incompetência e ignorância tentou criar um Cavalo de Tróia, sem conseguir tirar vantagens.
Os acessos rodoviários ou falta deles a quase todo o concelho demonstra também incompetência e aqui igualmente desinteresse. O acesso dentro do território concelhio e entre as várias freguesias parece mais do século dezanove do que do século vinte e vinte e um e o acesso entre a sede do concelho e a sede do distrito eleva a incompetência e o desinteresse ao mais alto grau. Basta perguntar o que fizeram ou não, durante 40 anos, pela estrada nacional 350. Total desinteresse ou obstrução porque interessava mais, nos seus pensamento e interesse, a ligação a Coimbra.
Ignorância e incompetência no aumento e fixação da população. Pelo contrário, a demonstração dos factos leva-nos a concluir que fizeram o contrário. Chutaram do território concelhio população e empresas. Fartam-se de falar em turismo; que têm feito para promover o turismo? Começaram uma praia fluvial que nunca foi acabada e se encontra ao abandono. Fizeram um parque de campismo e parque de merendas dentro do perímetro duma mata que nem sequer limpam de fenos e matos. Compraram, por várias centenas de milhar de euros, prédios para construção de hotéis de charme que agora vendem quase em ruínas por 1/3 do que custaram. Estragam constantemente a zona velha da vila de Alvaiázere, que sem ser rica arquitectónicamente dava a conhecer o seu passado digno, a sua cultura, os seus costumes. Autorizam ou promovem a demolição e modificação das fachadas dos seus prédios com varandas características, prédios tipo senhoriais, substituem portas e janelas com cantarias seculares, por nada. Estragam constantemente uma ex-praça Cesário Neves sem se saber porque razões ou interesses pessoais. Neste caso até parece haver uma obsessão doentia contra esta praça e seus símbolos.