O século XXI, que estamos a viver, tem sido, simultaneamente, um século de factos positivos e de outros que muito nos têm atormentado, como os que estamos a viver desde o passado mês de março.
Relativamente à emancipação e afirmação das Mulheres, de forma galopante, têm-se diluído muitas fronteiras que relegavam as mulheres para segundos planos, até na divisão técnica do trabalho, em que, frequentemente, se ouvia, despudoradamente, dizer: “isso não é trabalho para mulheres!
Na Diáspora deste mês constatamos que estas atitudes ainda se manifestam tanto no nosso território nacional como no estrangeiro, no entanto foram enfrentadas com coragem e determinação pela protagonista da Diáspora, Ana Costa, que no seu dia a dia profissional desfaz esses mitos do passado, fazendo jus à emancipação da Mulher, com humildade e amor pelas suas raízes. Conhece-la vale a pena para nos orgulharmos.
É também com orgulho que o nosso jornal dá a conhecer mais dois notáveis percursos, no mundo do futebol, no estrangeiro, dos nossos jovens, Pedro Lagoa na Bulgária e Tiago Alves na Polónia.
Até parece uma edição de gente célebre e é verdade, pois mais dois jovens Alvaiazerenses se destacam pelo o seu elevado valor académico o Ricardo Joaquim reconhecido com o prémio Exemplar pela Faculdade de Economia de Coimbra e a Ana Santos pela edição do seu livro “O Outro lado da lua” resultado de invulgar maturidade e riqueza de ideias.
Todo este grupo, muito jovem, com projetos de altíssima qualidade tecem uma teia, ignorando fronteiras, que inspiram outros jovens a perseguirem os seus sonhos. Não deixe de os ler e conhecer.
De louvar ainda todos os que dinamizaram as comemorações do dia internacional da pessoa com deficiência e da declaração universal dos direitos humanos, incentivando a uma ação efetiva e permanente ao longo de todo o ano, em prol de um mundo mais justo, democrático, pacífico e de equidade.
Nesta época celebramos também a importância dos amigos, colaboradores, leitores, assinantes e anunciantes, pela forma como nos apoiam e estão ligados à história e desenvolvimento do Alvaiazerense. Obrigada, com estima e consideração.
“Ano Novo, vida nova”, sempre dissemos nas sucessivas e alegres passagens de ano. E que vida nova teremos no novo ano? Pergunta pertinente e de difícil resposta. Temos que, pelo menos, fruir da ambição de ter Esperança. Desejando e ambicionando para a moldura da vida nas suas múltiplas facetas um melhor ano para 2021.