O Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, João Paulo Guerreiro, assinou na passada semana um acordo com o Ministério da Coesão Territorial, para a requalificação da sede do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere (a já “velhinha” Escola 2,3 Sec Dr. Manuel Ribeiro Ferreira), num investimento que ronda os 7 milhões de Euros, sendo até à data o maior investimento público no Concelho e tendo como financiamento as verbas do PRR.
Esta é uma ótima notícia e por isso refiro no título deste artigo que o “futuro começa aqui”. A educação é o pilar principal do desenvolvimento independentemente da sua natureza.
É na educação que se alicerçam valores que promovem o futuro das comunidades e das populações. E nesse prisma uma escola sendo o local principal de ensino, é aqui que tudo começa. Melhores condições de aprendizagem, mais e melhores equipamentos didáticos, mais conforto e segurança, são fatores que podem promover melhores resultados académicos dos nossos alunos.
As obras começarão em breve e vão trazer como não poderia deixar de ser constrangimentos nos momentos em que as mesmas coincidirem com as aulas. Mas se é esse o preço a pagar pelo futuro, que assim seja. Nós os pais temos de entender que é um mal necessário e que justifica e bem o esforço dos nosso filhos.
No preciso momento em que escrevo este artigo António Costa tem luz verde dos chefes de estado da Comunidade Europeia, para ser presidente do Conselho Europeu.
É uma excelente notícia para Portugal e para o próprio António Costa.
Mas aqui, tenho de referir a excelente postura de Estado do Primeiro Ministro de Portugal Luís Montenegro. Pôs acima dos interesses partidários, os interesses do País. Na política, o todo tem de valer mais do que o isolado.
Soube ser equilibrado e moderado, ao contrário de outros lideres partidários que não apoiaram esta candidatura pondo a nu o seu sectarismo político primário.
Posturas moderadas são mais inteligentes e proveitosas. Trazem equilíbrios que são essenciais para a estabilidade que Portugal precisa no futuro.
Quanto às eleições Europeias o PS ganhou e ganhou bem já que tinha sem dúvida nenhuma os melhores candidatos nos principais lugares. Marta Temido com a visibilidade que granjeou na altura da pandemia e principalmente Francisco Assis (um dos melhores políticos do PS) foram trunfos muito bem apresentados por Pedro Nuno Santos, ao contrário da AD que arriscou e muito em apresentar um jovem comentador sem currículo político independentemente do seu valor que me parece inequívoco. Embora a diferença seja mínima não deixa de ser uma vitoria.
O principal derrotado foi o CHEGA que após atingir o Olimpo nas eleições legislativas, desceu à terra e ficou-se muito aquém do objetivo proposto. Este resultado tem como consequência a postura ou falta dela do CHEGA no hemiciclo, aprovando medidas do PS, PS este que prometeu combater sem tréguas. Os eleitores e votantes que votaram no CHEGA fizeram-no na perspetiva deste partido ser um partido de oposição ao PS e não para ser seu aliado. Ao não o fazerem tiveram o resultado que se viu, passaram de 18% para 9 % dos voto, ficando muito perto de serem ultrapassados pela IL.
Se o CHEGA quiser cimentar a sua posição no xadrez político Nacional tem de se moderar e equilibrar, caso contrário irão desaparecer a pouco e pouco.
Recebam um forte abraço