O Dia da Floresta Autóctone é celebrado todos os anos a 23 de novembro, para assinalar a importância da conservação das florestas de árvores originárias do próprio território.
Portugal tem 103 espécies de árvores autóctones, ocupando estas cerca de 72% do território nacional.
As árvores mais emblemáticas da floresta autóctone portuguesa são: o carvalho, o medronheiro, o castanheiro, o loureiro, a azinheira, o azereiro, o sobreiro, o pinheiro-bravo, o pinheiromanso e a alfarrobeira.
Para além da sua importância económica e por serem mais resilientes a pragas e a alterações climáticas que as espécies introduzidas, dão suporte a uma grande diversidade de recursos genéticos e são refúgio para inúmeros animais, alguns em vias de extinção.
Todos sabemos que os incêndios e o abandono dos espaços rurais são os seus maiores inimigos.
Assim, urge cuidar e mantê-las, sobretudo as que estão em maior risco. Para tal é fundamental a participação e colaboração de todos, não só através de ações de plantação, mas também da proteção dos exemplares existentes.
Uma das formas de salvaguardar e conservar este património é divulgalo, servindo este instrumento de estímulo para um maior envolvimento da população.
Tenho pena que Alvaiázere, tendo várias, tenha apenas uma árvore, um carvalho-negral, em Relvas, Maçãs de Caminho, classificada como árvore de interesse público.
Relembro que Alvaiázere, no lugar de Seiceira (Asseiceira) tem um castanheiro centenário, creio que o maior de distrito, a precisar de urgente intervenção. Não se pode deixar morrer um património natural deste calibre e daí o meu apelo ao proprietário, à autarquia, às associações e a todos os que gostam de árvores que o ajudem.