Muito se tem escrito e falado nos últimos tempos das obras que estão a decorrer no centro da Vila de Alvaiázere e muito se pode ainda dizer. Mas vamos por partes.
Desde que tenho memória, todos os executivos municipais (e sublinho todos) pós 25 de Abril, formalizavam nos seus programas eleitorais a necessidade de criar um espaço no centro da Vila que servisse de “ponto de encontro” de moradores e visitantes. Falava-se de uma rua, ou de uma praça com jardins que rasgasse os terrenos entre o “edifício das finanças” e a actual biblioteca. Era consensual essa obra e por isso todos os candidatos a Presidente se suportavam dela para convencer os eleitores.
Pela primeira a ideia passou a projecto e do projecto iniciou-se a obra.
Não vou aqui discutir os aspetos arquitectónicos pois como diz o ditado “gostos não se discutem”. Cada um tem o seu e o direito de o manifestar.
Embora todas as opiniões e críticas tenham lugar numa discussão e devem contribuir para o enriquecimento das causas e resolução dos problemas (e aqui não confundir liberdade com libertinagem), o mesmo não acontece com a ofensa e o mal dizer pois devem ser contidos e não fazem qualquer sentido.
E começando pelo princípio. Pela primeira vez um projecto de requalificação urbana esteve aberto à discussão pública e todos sem exceção tiveram o direito de manifestar a sua opinião. Só não consultou o projecto e manifestou a sua opinião quem não quis.
Quanto a obra. Os edifícios devolutos não faziam nenhum sentido e qualquer dia seriam um perigo para a segurança pública, daí a necessidade da sua demolição.
A circulação num único sentido em frente à Câmara (que defendia à muito tempo…) com o alargamento das zonas pedonais permite ao comércio existente uma oferta diferente da atual (aqui a minha solidariedade para com todos eles, pois foram os que mais sofreram no espaço de tempo em que decorreram as obras) criando melhores condições para a permanência das pessoas nesses locais e melhoraram significativamente as condições de segurança quer para peões quer para viaturas.
Salvo um ou outro pormenor, acho que a visibilidade dos principais edifícios (coreto, paços no município, antiga escola Conde de Ferreira e Igreja) saem beneficiados e acima de tudo torna o centro da Vila mais airoso, mas é a minha opinião e “vale o que vale”.
No final da obra (a primeira fase está breve a ser concluída) penso que será unânime a melhoria do espaço. Tenho falado com muitas pessoas nos últimos dias e já de depois de alguns aspectos e traços da obra começarem a ser realçados, todos eles são da minha opinião.
Chegámos a Dezembro. Mês por excelência da Paz, Solidariedade, Carinho, Amor. Este ano os afetos terão de ser comedidos. Embora estejamos a atravessar um bom momento concelhio no que toca ao número de pessoas infetadas e vitimas de COVID-19, não podemos baixar a guarda de modo nenhum.
É preciso no Natal e Ano Novo muito cuidado com os contactos sobretudo familiares e de convívio social. Falta pouco para passarmos esta tormenta. Não deitem tudo a perder agora. Muita atenção aos grupos de maior risco. Proteja-se e proteja os seus.
Um Santo e Feliz Natal e um Ano de 2021 de acordo com os vossos desejos.