PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO
DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO
DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

Direitos

30 de Novembro de 2019

No dia 20 de novembro, Dia Internacional dos Direitos da Criança, comemorou-se a proclamação mundial desses direitos em 1959, que não deveriam ser só lembrados nestes dias, porém estas datas são propícias para fazer um balanço da nossa ação para prestar às crianças os cuidados essenciais, na saúde e numa alimentação adequada, assim como na proteção contra todas as formas de exploração, negligência e crueldade.

Urge ensinar os mais jovens a valorizar e a defender esses direitos e foi o que aconteceu neste dia, na escola básica e secundária de Alvaiázere, em articulação com a CPCJ de Alvaiázere, com a palestra, apresentada por alunos, versando a temática “Nascer desde a antiguidade até aos nossos dias” de sensibilização de toda a comunidade educativa e local, para a necessidade de se reconhecerem os direitos de todas as crianças, ao afeto, amor, compreensão, educação e formação, numa perspectiva de desenvolvimento harmonioso, físico, social, mental ou moral.

No 96º aniversário da Filarmónica Alvaiazerense Santa Cecília, também se reconhece o importante papel desta associação na sua contribuição para a aprendizagem da música, um direito que também deveria ser acessível a todas as crianças e jovens e que felizmente acontece no nosso concelho.

Em Maçãs de D. Maria, o evento inovador da 1ª Festa da Maçã também rico em atividades culturais, lúdicas, desportivas, ambientais e pedagógicas, dinamizadas e proporcionadas para os mais jovens, potenciaram novas aprendizagens, promovendo a sua formação integral.

A queda do Muro de Berlim que faz agora 30 anos marcou, não só o fim da União Soviética, mas também extraordinárias transformações, tanto na Europa como na ordem internacional, resultantes da desintegração da União Soviética e da reunificação alemã.

Esta reunificação permitiu o reencontro de pais e filhos e de respeitar o direito da criança e de seus pais de deixar qualquer país, incluindo o seu, e de regressar ao seu próprio país. Só em casos muito excepcionais, como segurança nacional ou saúde pública, este direito pode ser objeto de restrições.

Neste sentido, deverá ser feita um reflexão profunda para proteção das crianças dos refugiados cumprindo este direito e todos os outros que evitem que milhões de crianças, ainda hoje, sejam afetadas pela violência, pobreza, e sem a oportunidade de aprender.

Esperemos que a comemoração do 20 de novembro se arraste para todos os dias do ano, num apelo constante à solidariedade para com as crianças mais vulneráveis e desfavorecidas do mundo.