A sessão de abertura deste ano do AlvaEduca aconteceu no passado dia seis de março no Pavilhão Desportivo de Alvaiázere e irá encerrar no dia quatro de abril, com um amplo e diversificado leque de atividades, que envolve todos os alunos do Agrupamento de Escolas de Alvaiázere, Creche Santa Cecília, Pólo de Formação da CEARTE, Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão da Associação da Casa do Povo de Alvaiázere e Universidade Sénior.
A entidade promotora de um mês dedicado à educação, como tem sido habitual, é a Autarquia de Alvaiázere, que esteve representada pela Vereadora, Ana Faria, que justificou a temática escolhida, O Património e Territórios Locais, “pretendemos que, com todas as atividades que estamos a promover, se possa refletir sobre o nosso rico património. Quer seja histórico, natural, cultural, todo o nosso património local, para levar as crianças, os jovens e também os mais velhos a refletir sobre a importância de preservarmos aquilo que é nosso, que é a nossa identidade cultural e ao mesmo tempo promover alguma educação patrimonial e histórica no nosso concelho”. Salientou ainda a preocupação em envolver toda a comunidade educativa do concelho numa perspetiva de inclusão e rematou satisfeita pela ação da Autarquia em prol da educação do Concelho, “A educação é um dos nossos meninos e, sem dúvida, que temos dado nota disso. É muito fácil de ver que fazemos um forte investimento e que gostamos de continuar a manter aquilo que é a dedicação à educação. Seja o que for que vai acontecer daqui para a frente, esta é uma marca que tem sido deixada por este executivo e que tem sido uma aposta ganha”
De toda a programação destacamos: as Oficinas do Património, que levaram os alunos ao Olho do Tordo e à zona ribeirinha da Ribeira de Alge; Fórum das Profissões, completado com a exposição “Perspetivar o futuro, pensando o presente”; a exposição “Personagens Literárias” -Bonecas de Pano MARIUP, patente na Biblioteca Municipal, durante o mês de março; workshops de risoterapia; Comemoração do Dia Mundial da Árvore, com a reflorestação da freguesia da Pelmá, devido aos incêndios em 2022; Palestra “Os Caça Alfaces” / Desafios para a Parentalidade dinamizada pelo escritor e autor do livro, Pedro Chagas, que sobrelotou a Casa Municipal da Cultura de Alvaiázere; Projeto de mediação “Colmeia”, uma residência artística nas escolas Básica e Secundária Dr. Manuel Ribeiro Ferreira e na Básica de Maçãs de Dona Maria, envolvendo também o grupo da Universidade Sénior de Alvaiázere, em que todos os participantes tiveram a oportunidade de desenvolver, com os profissionais do Leirena Teatro, as suas criações originais resultantes de uma semana de residência artística, somente o espetáculo previsto para o dia 28 de março sob o mote “Património e Território Locais”, não foi apresentado devido à greve.
Também inserida na programação AlvaEduca a 2.ª Mostra de Teatro de Alvaiázere foi um êxito, sempre com a Casa cheia, dinamizado pelo grupo amador de teatro “oTAL” (Oficina de Teatro de Alvaiázere), que também integrou as comemorações do 29.º aniversário da Associação de Cultura Alva Canto, já que este grupo de Teatro é uma valência desta Associação.
Nesta 2ª mostra foi feita a apresentação de quatro espetáculos de teatro, um em cada sábado de março. Além do grupo da casa, “oTAL”, que encerrou este evento, no dia 29 de março, com a peça “Bem podem esperar sentados”, encenada pelo professor, João Caetano, que como sempre a todos agradou, pela qualidade, atualidade e criatividade do espetáculo, participaram mais três grupos amadores de teatro, com as peças: “O colar de Helena ” – Grupo de Teatro Apollo (Peras Ruivas – Ourém); “A refeição” – Ajidanha (Idanha-A-Nova); “Entre o vermute e a sopa” – Grupo de Teatro Palha de Abrantes (Abrantes). Um intercâmbio que a todos enriqueceu, tanto atores como espetadores, pela partilha de experiências, neste campo educativo do teatro.
