De facto há muita coisa que não está certa, pois que, como se tem vindo a anunciar, a vida dos Portugueses está a caminhar para um poço roto ou seja para um saco fundo. Não há noticiário nenhum, tanto na rádio como na televisão em que não se fale nas dívidas de Portugal para com os seus credores e, tudo isto se deve à má administração dos nossos fracos dirigentes, após a revolução dos cravos. Tem sido só a destruir sem dó nem piedade. É tudo de qualquer maneira ou feitio. Gastar para diante…
E, não há maneira de os partidos políticos se unirem e caminharem por um caminho certo com acordo entre uns e outros. Um diz que tem de ser de uma maneira e o outro vai logo contradizer. Um desses senhores políticos tem dito várias vezes que tem uma solução boa, mas o certo é que ainda não a apresentou. No meu entender diz tudo isto para o povo ficar contente com ele. Mas confesso que começa a cheirar mal. Quando será o fim desta macacada?
Ouço por aí muitos discursos mas poucas obras. Fala-se muito e pouco acertado.
Estamos é a ver que cada português, pobre trabalhador rural (porque há muitos que nada fazem, se não viver à custa dos outros e até mesmo a roubar aquilo que é dos outros) tem cada vez menos rendimento para viver, com menos ordenado, menos reforma, pois que descontaram para ela e o cinto já começa a apertar.
No tempo da outra senhora, tempo do Estado Novo, os ordenados nunca diminuiram nem sequer as reformas. Sempre aumentaram. Muito ou pouco, mas era para cima daquilo que se recebia. Agora que estamos em democracia, com promessas de melhor vida monetária, é sempre a diminuir. Não compreendo como é isto, com tantas promessas.
A época que estamos a atravessar agora é precisamente, perante aquilo que tenho lido, a mesma que existia em 1926 até 1929. Tudo naquele tempo endividado. Mandavam-se fazer obras e o dinheiro para as pagar não aparecia.
Foi o que aconteceu com os anteriores governos de agora.
Ainda há dias vi na televião uns bombeiros, no Alentejo, a reclamarem que não tinham estradas para passarem com os seus carros para os incêndios e, logo mostraram umas tantas já com as terraplanagens feitas, mas a conclusão ficou no saco dos cofres. Falta o dinheiro. Isto é que é administração (fazer obras, ou mandar fazer sem terem dinheiro ou de onde ele venha para a despesa?). Segundo aquilo que tenho ouvido dizer, quando se fez a Ponte Salazar que atravessa o Rio Tejo e quando ela foi inaugurada no dia 6 de Agosto de 1966, estava completamente paga, não com dinheiro de subsídios estagiários, mas apenas com dinheiro português. Isto é que é orgulho e boa administração.
Continua na próxima edição