Em tempo de castanhas, as “castanhadas” na caixa, a que chamamos geral de depósitos, têm-se descascado em novela com quedas de compadres ouriços com frutos morsegados, prontos a assar no forno do negócio político-partidário acastanhado.
Falam em transparência, ética… Demissão, e entrega, e estou e não entrego…
Diria o outro: nem da metade sabemos!
Quem descasca estas castanhas? Acho que os Chineses também gostam…
Bom, se fosse à Trump(anada), ainda candidato ou já eleito (será indiferente?), queimavam-se logo os castanheiros e as castanhas (são de cor castanho…), que a cinza juntava-se a Fidel…
Diria ainda o outro: ai Jesus!
Por cá, a seguir ao enorme aumento das taxas municipais sobre o consumo de água, resíduos e saneamento, vem uma bonança com a redução da taxa de IMI em 2017, de 0,40% para 0,35%, indo ao encontro duma medida já preconizada e proposta anteriormente pela oposição construtiva, em tempos de “crise” mais intensa.
E quem é/será proprietário em Alvaiázere para pagar IMI? Com a população envelhecida, a findar o ciclo de vida, sendo proprietários, quem assumirá as heranças. O herdeiro querê-las-á? Conservá-las-á? Estará no território ou é emigrante/migrante?
Para se ter uma ideia – não que o n/ obituário seja o indicador certo, mas terá a sua validade indicativa – o número de óbitos de população do concelho que aí são publicados, têm-no sido a uma média de 14 por mês… A natalidade não anda por aí, até porque a fixação de jovens é difícil.
Temos de encarar que é mesmo difícil mas, também, que não se deverão baixar os braços. Interligado ao tema, houve iniciativa municipal com a organização de um jantar/debate, em volta da Estratégia de Desenvolvimento Económico para o Concelho, com os seus empresários. Estes, presentes, que acreditam ainda na terra e nela investem. Em episódio repetido, se a forma foi diferente, a metodologia aparece mais ou menos semelhante nas parcerias (dá-se o dinheiro a empresas sonantes e indivíduos ilustres para elaborarem PD-ICE´s “standards”, agora com criativos territórios), e as conclusões são as de “sempre”.
Positivo pela auscultação terrena, este episódio terá porventura sido um pré início de campanha eleitoral autárquica, naturalmente enquanto ação do poder instalado. Claro, democraticamente.
Ainda assim, com falta de gente, o associativismo está vivo. Neste mês destaco as associações Al-Baiaz que vai iniciar um conjunto de conferências sobre património, e a Casa do Povo de Alvaiázere, pela CLDS 3G, com ações no âmbito da intervenção familiar.
Por outro lado, realça-se o resultado do peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro, com um aumento substancial relativamente a ações anteriores.
Feliz Natal!