…, continuámos a divagar, aparecendo ali o imigra-chícharo…
– Ça va bien! Ah bom, hâ! Oui, é bom que divulguem Alvaiázere, n'est-ce pas!? Nós vamos acompanhando as notices…
Está tudo bem… agosto é mês de regresso dos imigrantes às suas terras, para "matar" as saudades. Nesta altura dão sempre outra animação, trazem novas vivências e hábitos, e algumas economias para gastar… Mas já não é como era há uns anos atrás. Independentemente das gerações, sabe-se que a vida por lá nunca foi fácil e agora também não será.
De qualquer modo, agosto é o mês forte das festas e romarias das nossas vilas e aldeias, e neste interior ganham grande importância pela essência da religiosidade e paganismo que se transformaram em cultura e tradição das populações. E cada festa é em honra de um Santo.
"Por acaso", está a haver agora uma grande festança, a do "Espírito Santo", em que, à semelhança, uns lançaram os foguetes e os outros, os mesmos, estão mais uma vez a apanhar as "canas". Começa a ser tradição neste "mercado". Ao contrário do BPN, cujo programa de festas contava com ilustres alvaiazerenses, o caso Espírito Santo parece mais urbano e de família in….
Se na altura do BPN o governador do banco de portugal era "míope", mas viu o caminho para o banco central europeu, o atual parece que quis "ver" o BES em escadaria, em fases diárias de surpresa (o buraco) atrás de surpresa (oi, mais um buraco; olha outro…), permitindo algumas "limpezas" com informação privilegiada.
Como o "Espírito Santo" é mais internacional, crê-se que os tribunais lá de fora não brincarão e não serão tão "lentos" como os de cá. Por cá serão décadas, a prescrever, e começo a perceber aquela expressão, "é obra e graça do D. Espírito Santo".
– Oui, c'ést la même chose… ai jesus, attencion Richard tu vas tomber…
Não tenhas medo que "esse" não tomba, está bem "abotoado". Ele e eles. É com os botões dos outros que fazem as festas de "arromba". Sabem que depois vem sempre o peditório ao zé povo, que tudo paga. Investidores "inocentes"? Não, sabem que arriscam nesses produtos financeiros e que, "experts", quando ganham o lucro é deles e quando perdem querem que alguém assuma. Negócio sem risco? Públicos já bastam as PPP's.
Vejamos nos próximos capítulos em "honra" de quem é a "festa".
Olha, no outro canal o filme é de guerra fratricida com tóinos, um Seguro, outro Costa, depois um Coelho a passos à beira Rio com um Jardim a florir e Santana a tomar chá de Marcelo.
– Oh mon Dieu!