PROPRIEDADE: CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

DIRECTOR: MARIA TEODORA FREIRE GONÇALVES CARDO

DIRECTOR-ADJUNTO: CARLOS FREIRE RIBEIRO

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IMI

Outubro foi o mês de apresentação do orçamento do Estado. Era suposto que após a retirada da "troika", surgisse um sinal, ou no mínimo uma réstia de esperança para todos os portugueses. Não só porque a "muleta" da coligação assim o exigia, mas a subida das receitas do corrente ano, o permitiriam. Mas não. Afinal dá-se um adoçante ás famílias com mais filhos, um "cheirinho" aos funcionários públicos com a retoma de 1/5 do corte de 2014 e criam-se novos impostos com a "modernaça" fiscalidade verde, onde se poderá concordar com a taxa sujeita ao iva para os sacos plásticos, mas a taxa de carbono, não é mais do que sacar uns milhões, nos já "esmagados" combustíveis. Em conclusão, aumenta-se a carga fiscal, inventam-se eventuais créditos fiscais, condicionados por previsões demasiado optimistas e igualmente se confirma que o CDS, não tem poder decisivo neste governo. Ao que consta, Passos já mandou "lixar" as eleições e apenas pretende ficar na história, como salvador da Pátria. Não pensará nas pessoas, pensa numa única, nele próprio! Uma das receitas que irá provocar "choro e ranger de dentes" será a do IMI, devido ao acabar da chamada "cláusula de salvaguarda", que fará disparar os valores a pagar. Uma penalização muito abrangente, já que somos um País de proprietários, sentimento generalizado e enraizado no nosso povo, mentalizado para construir a sua casita e/ou conservar o que herda. Seria interessante para o nosso concelho, para além das bonificações existentes e que são de louvar, se legislasse para as taxas mínimas de IMI, incentivando assim a fixação das pessoas; contudo, sabemos que as receitas inerentes são importantes para fazer face à gestão duvidosa da "coisa pública". Não podemos esquecer que neste mês de Novembro vence apenas a 4ª prestação, das vinte oito do empréstimo PAEL, contraído pelo Município e que só ficará liquidado em 2026! Assim, quem por cá tiver de pagar IMI, esqueça nos próximos anos a possibilidade de por esta via, melhorar substancialmente "a sorte em viver aqui"!