…, há indícios disto e daquilo,
…, lá vem mais uma notícia que provoca um daqueles inesperado "bruaaaa…".
…, como se não estivéssemos já habituados, cai mais outra máscara,
…, cai-se em desanimo.
…, a melodia infantil "lá vai uma, lá vão duas, três pombinhas a voar…", tem aplicação prática,
…, há "boas contas". Ou não!
…, em observação normal, há "coisas" que ficam na retina e na memória dos observadores.
…, parece que por muito que quiséssemos "acreditar",
…, parece que nada parece.
…, parece que a água sobe.
…, há qualquer coisa que "chateia".
…, parece que ouço mal…, ou nem por isso!?
…, vem-nos à memória uma frase batia.
…, se de repente um desconhecido lhe oferecer flores, isso é… Impulse!
…, há "estátuas" que falam mas deviam conter-se.
…, há que divagar…
…, continuámos a divagar,
…, ou de quando em vez, parece que há um "déjà vu".
…, ilusões, promessas, desculpas?
…, cheira a esturro!
Ena pá! Até parece, e cheira, … e é mesmo um poema.
Bom, um quase poema, em prosa avulsa. É tão simplesmente o registo dos inícios dos meus escritos ao longo destes dois anos de mandato, enquanto diretor-adjunto, com a interrupção de apenas três meses aquando da minha participação formal em ação e prol da cidadania política ativa em território alvaiazerense.
Tomando a liberdade e também a veleidade de o rotular de poema, a interpretação e a atribuição de sentidos, essa, como em qualquer "obra de arte", é verdadeiramente livre e fica naturalmente à consideração de cada leitor.
Numa escrita que pretendia simples, por vezes direta e outras tantas por vias travessas, de mais difícil leitura para alguém fora do contexto de acontecimentos, e escrita sempre no último minuto para aproveitar o stress, fica este registo como balanço da minha pequena contribuição para o despertar de algumas reflexões e consciências, certo do caminho a seguir e na confrontação das pseudoquestões de escolha, resumidamente, ser ou não ser?
Este é o fim de um ciclo e o princípio de outro, apesar da continuidade da equipa diretiva. Esta permanece, serena, coesa, solidária, pro-bono, isenta na atitude e aberta à crítica, em defesa da honra nos tempos difíceis que se mantêm para o "O Alvaiazerense", mensário independente defensor dos interesses do concelho.
Nesta oportunidade, um agradecimento a todos os colaboradores e leitores em particular, e a todos os alvaiazerenses em geral.
Bom Ano.