Não fugindo à tentação da época – dada a balanços e reflexões, mas também a materialismos vários, incluindo a doçaria – porque a realidade é só uma, e aliada ao contexto de esta Direção finalizar o mandato, o natural balanço impõe-se. E o que faço, sem modéstias, é positivamente “doce”.
Antes de mais, relembrar que todo o cargo de Direção no jornal “O Alvaiazerense” foi e é exercido em regime voluntário e a título totalmente gracioso em resultando de candidatura e eleição na instituição proprietária, a Casa do Concelho de Alvaiázere.
Afirmamos internamente o cumprimento do plano de melhoria contínua, num contexto de exigências acentuadas e outras tantas restrições, e a nível da missão a responsabilidade e o cumprimento da imparcialidade na informação, com o maior rigor e abrangência possível, privilegiado o assunto “Alvaiázere” e a estatuída defesa dos interesses do concelho.
Estamos naturalmente de consciência tranquila e convictos de que também contribuímos para despertar consciências para a participação ativa de cidadania no sentido do desenvolvimento, modernidade e bem-estar que todos ambicionamos.
Cada leitor fará por si próprio o seu juízo de valor. Depois, é certo que os factos relatados na cobertura dos vários acontecimentos sócio-económico-culturais realizados em terras de Alvaiázere marcaram a nossa identidade. E neste âmbito, sendo natural que a “Vida Autárquica” domina intensamente a agenda, o contexto do caminho/estratégia que se aponta a esta terra no presente e futuro, parece e será mais uma vez um caminho de desencravanços…
Do ano e “Vida Autárquica” releva-se um conjunto de ideias e medidas agora “em ação”, assumidas oportunamente em crítica construtiva pelas alternativas políticas, e assumidos corretiva e autoralmente no tempo atual pelo poder executivo em exercício (o restante), fazendo notar em total evidência que o “iluminado” foi “alumiado” nos seus terrenos escuros pelo regresso de “iluminação” pública racional…
Claro, todos vamos aprendendo, vamo-nos identificando e vamos tentando melhorar.
Bom, sinal de que a massa crítica da comunidade ainda pode fazer movimento.
Mas, por falar em movimento e num tempo em que as vias de comunicação são “vulgares”, elas sãono também e cada vez mais do tipo “faca de dois gumes”, tando dá para vir como para ir… Necessitamos de algumas “âncoras”…
E num “mar” de certeza das festas felizes de uns e sofrimento, tristeza, miséria e fome de outros, mas todos ancorados na família, sabendo que todas as pessoas do mundo sorriem e choram no mesmo idioma, nesta oportunidade e para todos, em especial a “família” alvaiazerense, os votos de um próspero ano de 2017.
Já agora, com cor de esperança.
Inté!