EDITORIAL
Lamentamos ter de falar, mais uma vez, neste assunto, que abordámos na edição de novembro de 2024, mas a situação está continuamente a agravar-se na distribuição do jornal pelos CTT, com atrasos de dois a três meses e temos provas evidentes deste facto, já que alguns dos nossos assinantes referiram receber no mesmo dia os jornais referentes a duas ou até três edições.
E se numa fase inicial as zonas mais comprometidas foram na distribuição local, ou seja, no concelho de Alvaiázere, principalmente em Maçãs e Caminho e Almoster, nestes últimos meses abrangeu outras localidades do concelho e também outras cidades do país, com incidência em Lisboa, Coimbra e Leiria.
Na certeza que enviamos para os correios o jornal no final de cada mês, como pode ser constatado pela data de entrega dos jornais nos pontos de distribuição no concelho e por alguns jornais, que felizmente, chegam atempadamente ao seu destino, é completamente incompreensível a situação relatada, pelo que expressamos publicamente, a nossa mais profunda indignação pelo atraso sistemático na distribuição do jornal para os nossos assinantes, anunciantes e leitores.
É muito grave o que está a acontecer, as reclamações de que o jornal tem sido objeto relacionadas com o atraso com que é feita a sua distribuída, são diárias, aumentam mês após mês, o cancelamento de assinaturas por via disso e as constantes ameaças de tal procedimento ser concretizado, levam a questionar a Direção deste jornal, relativamente aos custos suportados com o porte pago, ainda com a agravante de o Estado comparticipar atualmente com uma verba significativa este encargo. Assim os CTT estão a lesionar o jornal, mas também o próprio estado, pela má qualidade do serviço prestado e também financeiramente. Este procedimento por parte dos CTT levanta uma questão. Será viável a continuidade do Jornal? ou se, tendo em conta as diversas dificuldades que a imprensa regional atravessa, acrescido do esforço desmedido em cumprir os prazos de entrega do jornal na gráfica, não poderá levar ao encerramento de mais uma publicação?
Vários têm sido os apelos diretos junto de quem tem a responsabilidade pela sua distribuição porta a porta, os quais não tem surtido efeito, pelo que foi feito uma reclamação, às instâncias superiores, no sentido de imediatamente diligenciar pela distribuição atempada desta publicação.
Fizemos a nossa parte, esperemos que o nosso apelo seja ouvido, e apelamos aos nossos assinantes, anunciantes e leitores a compreensão para este problema, que nos é alheio.