Editorial
Depois de várias noticias que foram saindo tanto a nível nacional como internacional, aquando da descoberta das mais antigas Pegadas de Dinossauros da Península Ibérica em Alvaiázere, chegou a vez e a oportunidade do jornal Alvaiazerense, com regozijo e alegria conseguir ainda, dar em primeira mão, a voz ao protagonista desta descoberta, o investigador, João Forte, que em entrevista nos revela como tudo começou, assim como da evolução de todo o processo.
Devemos congratular-nos pelo seu empenho e de nunca ter deixado de acreditar nas potencialidades do vasto e rico património natural de Alvaiázere, pelo que merece o reconhecimento de todos os alvaiazerenses, assim como de toda a população da região norte do distrito de Leiria, pela notoriedade que esta região possa vir a alcançar.
Numa feliz coincidência na rubrica notas de história e património da Al-Baiäz Associação de Defesa do Património, outro protagonista desta história, Silvério Domingues Figueiredo, elucida-nos sobre a investigação científica e o valor deste novo património natural de Alvaiázere. De salientar a publicação do estudo científico da confirmação desta extraordinária descoberta na revista internacional Historical Biology.
Além dos dois investigadores já referidos, também é de reconhecer o trabalho desenvolvido por outros investigadores, Carlos Neto de Carvalho, Pedro P. Cunha, Cláudio Monteiro e Luís Alexandre Fonseca.
Ainda neste âmbito de património natural publicamos o pertinente artigo de opinião do nosso colaborador, José Batista, que nos recorda a celebração anual a 23 de novembro do Dia da Floresta Autóctone, dando-nos a conhecer que a nível nacional estão inventariadas 103 espécies deste tipo de floresta, deixando um apelo ao conhecimento destas, para possibilitar a sua melhor salvaguarda.
Do vasto património natural de Alvaiázere, lamenta que só uma árvore esteja classificada de interesse público, situada no lugar de Relvas de Maçãs de Caminho.
E deixa ainda uma foto de um centenário castanheiro, que urge proteger, fazendo um apelo às entidades oficiais e até ao proprietário no sentido de não o deixar morrer.
E mais uma vez é confirmado o que o investigador, João Forte, afirma, a existência de um abundante e riquíssimo património natural no concelho de Alvaiázere, que urge dar a conhecer, através da exploração de metodologias científicas no âmbito da educação e sensibilização, que visem proteger este majestoso património para as gerações futuras.