Editorial
Nesta edição de setembro destaque para a receção à comunidade educativa organizada pela Câmara Municipal de Alvaiázere que proporcionou momentos de aprendizagem e de convívio entre toda a comunidade educativa.
Neste mundo em constante mudança em que os docentes se deparam, no seu dia a dia, com múltiplas dificuldades, foi gratificante para estes sentiremse valorizados, onde se considerou a profissão de professor a mais importante do mundo, já que a partir desta surgem as outras, mas também a que tem mais desafios. A missão é tremenda ensinar a quem não quer aprender. Somos todos diferentes, pelo que temos de encontrar formas diferentes de transmitir, pela via da recompensa, das memórias e da motivação. Os professores influenciam o modo de funcionar e criar nos seus alunos, mas tem de gostar de ensinar e com entusiasmo. Assim, só podem existir alunos felizes se estes se sentirem valorizados e desafiados, mas para isso acontecer é preciso que os professores também se sintam felizes, valorizados e também desafiados.
Ficou um alerta importante para o facto de nem todos nascermos com a mesma capacidade para sermos felizes, mas todos nascemos com a mesma possibilidade de treinarmos para procurar e encontrar a felicidade. E para isso, urge guardar só o que precisamos, selecionarmos o que queremos que fique para o futuro e sermos felizes com o que temos à mão e não com o que não temos, pelo que devemos valorizar a saúde no dia a dia e sermos felizes.
Que seja um ano letivo feliz para toda a comunidade educativa e que estas aprendizagens tenham frutos no futuro, de nunca desistir de procurar a felicidade.
Também marcante na edição deste jornal são as diversas referências dos nossos colaboradores, nos seus artigos de opinião, sobre os fogos, que neste mês de setembro, tornaram o nosso país, num “inferno” de dor e desolação.
E mais uma vez destacaram-se os “Soldados da Paz” pela sua coragem exemplar, ao arriscarem as suas vidas para salvarem outras vidas e os seus bens.
Deixo um abraço de agradecimento e de muito reconhecimento a todos os que travaram com bravura essas chamas infernais. E também mais um abraço de pesar e de solidariedade aos familiares que perderam os seus entes queridos, assim como a todas as famílias que perderam o trabalho de uma vida.
É com dor que vemos os anos passar sem políticas rigorosas e assertivas nesta matéria.
Urge também neste campo, minado dos fogos, procurar a felicidade.