Editorial
Depois da azáfama das celebrações da época natalícia, que proporcionaram o encontro das famílias e amigos num fortalecimento de partilha e laços de união entre todos, preparamo-nos para comemorar, com memórias inesquecíveis, a entrada no Ano Novo de 2025, onde não faltam os múltiplos brindes a um ano com muita alegria, amor, paz e saúde.
E como considero a saúde o bem mais precioso do mundo e tive a felicidade de poder usufruir do brilhante concerto efetuado no passado dia oito de dezembro, no Grande Auditório do Convento São Francisco em Coimbra, de homenagem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), não resisti ter por foco principal este evento no editorial deste mês de dezembro, por me ter tocado profundamente.
O concerto intitulado, Cantata de Natal “O Pássaro Azul”, em que Paulo Bernardino transforma em música os belíssimos, contos e poemas de António Arnaut, publicados em 1998 pela Coimbra Editora.
Por coincidência do destino os dois são naturais de Penela, vizinho concelho de Alvaiázere, em que Paulo Bernardino faz uma homenagem merecida, ao advogado, político e escritor, que ficou conhecido como o “Pai do SNS”, através da obra literária de António Arnaut, 1936-2018, no ano que se assinalam os 45 anos da criação deste precioso serviço.
Participaram neste concerto o Coro da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, em que Paulo Bernardino é seu maestro, o Coro da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos, o Coro Carlos Seixas, o Grupo Coral de Urrô (Arouca), o Coro Misto ESSE, Porto, a Orquestra do Distrito de Braga, a Guitarra de Coimbra e ainda outros coralistas, provenientes de outros coros de Coimbra.
O narrador do espetáculo foi o ator e cantor Diogo Carvalho e a Soprano Beatriz Maia, que encantaram os presentes pelas suas magnificas interpretações.
O concerto terminou com o Hino dos 45 Anos do SNS, patrocinado pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, pela Unidade Local de Saúde de Coimbra e pelo IPO Coimbra.
Enfim, estiveram em sintonia a homenagear o “Pai do SNS”, mais de 200 pessoas em palco, desde orquestra, solistas e coro, que interpretaram, de forma grandiosa e exemplar, a humanidade deste Grande Homem e a sensibilidade e profundidade que emanam dos seus versos e contos.
E fica o meu desejo sincero do melhor ano 2025 com muita saúde para todos e a conservação em Portugal do SNS, também com muita saúde, honrando o seu fundador.